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RIO DE JANEIRO: A CONTA DA INTERVENÇÃO

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A decisão governamental de realizar intervenção na Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro proporciona uma reflexão sobre certas oportunidades que são “espertamente” aproveitadas pelos governantes.

A realidade das feridas começa nas eleições. O eleitor, no caso fluminense, seleciona seus candidatos pelo que pode receber em benefício e “esquece” de avaliar suas potencialidades para a gestão pública. O resultado é mais do que conhecido, pois o Estado do Rio de Janeiro padece desse mal há décadas. Basta fazer uso da memória e verificar as últimas escolhas: Brizola, Moreira Franco, Marcelo Alencar, Benedita, Garotinho, Rosinha, Sérgio Cabral, Pezão e Dorneles. Por todo esse período, a segurança do Estado vem se deteriorando, ora pela inapetência, ora pela promiscuidade e ora pela ausência de recursos, escasseados pela galopante corrupção. Muita das vezes, os três fatores caminham juntos.

Ao chegar ao limite extremo de se sentir obrigado a confessar incapacidade para garantir segurança da população, o Governador Pezão foi socorrido com a intervenção federal e deixou a condição de vidraça, sem qualquer responsabilidade com os recursos para a manutenção das operações das Forças Armadas que se avolumaram pela gigantesca degradação diagnosticada. Na prática, todos os contribuintes brasileiros, independente do Estado da Federação em que resida, passam a manter a intervenção, cuja causa é oriunda exclusivamente na população fluminense que escolheu mal seus governantes. A injustiça é gritante.

A União deve apoiar ações que recuperem ou tragam evoluções para a qualidade de vida de seus entes federados, mas deve ser ressarcida pelas despesas exigidas para o sucesso dos suportes. Gerir com incompetência e/ou fazer vista grossa para a corrupção tem seu preço e o eleitor que o escolher deve ter consciência de que vai pagar por ele.

Mazelas de um Estado não podem onerar contribuintes de outros Estados e nada mais justo do que o Estado do Rio de Janeiro pagar integralmente a conta da intervenção federal na Segurança Pública do Estado.

Luiz Bittencourt, é Diretor da LASB Consultoria

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