O Planejamento Estratégico Tradicional é uma boa ferramenta, que inicia respondendo a qual é o negócio da empresa, define a missão (o como) e a visão (onde a empresa quer estar no futuro).
Considera normalmente três cenários – pessimista, realista e otimista – para ser implementado. Estabelece objetivos e metas até o horizonte determinado pela sua visão, atende à cultura de uma organização linear, e não holística, com foco dentro do seu setor.
O Planejamento Estratégico Reverso é uma evolução do tradicional, com uma nova dinâmica, considerando as quebras de barreiras internas e externas, as novas tecnologias e o novo ambiente mundial.
A mudança de empresas lineares para exponenciais trabalha com multicenários e diversas realidades, não focando apenas o seu setor. Tem por escopo atender à nova cultura organizacional.
No reverso os objetivos e as metas vêm do futuro para o presente e o mesmo acontece com a análise do passado, na qual os participantes têm que considerar os objetivos do último ano do horizonte, tido como já realizado. E voltar, discutindo cada ano.
É como se fôssemos desmanchar e construir um prédio ao mesmo tempo. Um exercício intelectual construtivo.
A primeira pergunta: “Estamos em 2023. O que deveria estar pronto em 2032 já está pronto?”. Seguimos questionando o que terá acontecido em cada ano, começando pelo último. E terá acontecido porque somos uma empresa exponencial, e não linear, formada por profissionais/alunos especiais.
Saltamos de ano e agora queremos conhecer o caminho que não percorremos, para construir o futuro.
Comecei a construir está metodologia em uma sala de aula da ESAMC – de Uberlândia. Foi material de jornal e TV na época. Tenho utilizado-o em consultorias de Planejamento Estratégico e Gestão, com bons resultados.
Acreditamos ser o que os alunos querem e o que as empresas precisam. O modelo cartesiano e a estrutura weberiana não atendem mais, não podemos mais segmentar o conhecimento, continuar com um modelo que exclui as pessoas, pelo layout e pela divisão de função e centralização de poder, tanto nas escolas como nas empresas.