Numa sociedade onde a honestidade se tornou artigo raro, onde a palavra empenhada se esvai no ar,
A hipocrisia reina, um vício bizarro, e a corrupção se alastra, sem lugar para parar.
Clamamos por ética, por justiça e moral, mas na urna, a coerência se torna um detalhe banal. Votamos em corruptos, cegos ao seu desvio, entregando o futuro a quem nos causa arrepio.
Elegemos ladrões, dissimulados e astutos, que nos roubam a esperança, deixando-nos em luto. Acreditamos em suas promessas vazias, ignorando os sinais de suas artimanhas sombrias.
São lobos em pele de cordeiro, fingindo defender o povo, o tempo inteiro. Mas seus olhos brilham por dinheiro e poder, eles nos manipulam, fazem-nos crer.
Na televisão, nos jornais, nas redes sociais, a propaganda enganosa nos bombardeia, sem finais. Com discursos eloquentes e sorrisos falsos, eles nos convencem de que são os mais capazes.
Mas a verdade é outra, nua e crua, eles nos usam como massa de manobra, a rua é sua. Compram votos, distribuem migalhas, e nós, na miséria, aceitamos suas falhas.
E assim, a sociedade se afunda na hipocrisia, na descrença, na revolta, na tirania.
A honestidade se torna utopia distante e a corrupção, um monstro gigante.
Mas nem tudo está perdido, ainda há esperança, podemos mudar essa triste dança. Basta abrirmos os olhos, despertarmos do sono, e escolhermos com sabedoria o caminho mais sono.
Não podemos mais tolerar a hipocrisia, temos que exigir ética, transparência e ousadia. A honestidade deve ser a base da nossa escolha, não podemos mais aceitar que nos roubem a folha.
Então, da próxima vez que formos votar, lembremos que o futuro está em nossas mãos, sem vacilar. Não votemos em corruptos, por favor. A mudança começa em cada um de nós, com a coragem de defender os justos e os honestos.