A grande ameaça no Brasil hoje, que podemos chamar de miopia nacional, é o fato de empresas e governos não darem a importância devida ao que acontece no espaço mundial.
Tal atitude é um grande erro estratégico, porque as ameaças e as oportunidades vêm da dinâmica internacional, algo a que até as grandes nações não têm conseguido se adaptar.
O exemplo mais visível está nos efeitos causados pela guerra entre Rússia e Ucrânia – uma ameaça regional com consequência mundial – e nas movimentações táticas da China.
Preocupante e triste que nossos Três Poderes não estejam unidos em torno de um projeto nacional. Lamentável o que está acontecendo em nosso País, e as principais instituições assistindo ao desastre premeditado. Uma vergonha.
Por sua vez, a maioria das empresas planeja com foco apenas no seu setor, elegendo representantes fracos para cuidarem apenas de seus interesses. Deputados e Senadores que não podemos chamar de políticos, mas de lobistas despreparados.
Paralelamente, o Fórum de Davos, a agenda 2030 globalista tem estratégia para dominar as nações mais fracas, com discurso de sustentabilidade. Não é teoria da conspiração.
A dúvida é quem de fato se beneficiará, mas os perdedores serão os que não se prepararem para defender sua soberania.
Parte da população já acordou, é a esperança que ainda temos. Há possibilidade de mudança no horizonte. Temos que apostar nela. Importante neste momento que cada brasileiro reflita sobre o que queremos deixar para as futuras gerações: o país que herdamos ou voltarmos a ser colônia de outra nação?
Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia. [email protected] – www.institutolatino.com.br