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A UM PASSO DA ETERNIDADE

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Em 1951, Frank Sinatra leu o romance de enorme sucesso, A Um Passo da Eternidade, do escritor James Jones. 

Se identificou e sentiu uma grande empatia pelo personagem, o soldado Angelo Maggio.

Maggio era um ítalo-americano magro e malandro do Brooklyn. No livro, o personagem era um cara infeliz e que bebia afogando suas mágoas nos copos de Whisky, criticando o poder com piadas.

Sinatra se identificou porque ele próprio se sentia bastante infeliz. Seus discos não estavam vendendo mais. Se empenhou sem limites para ter esse papel no filme baseado nesse livro. Enviou uma enxurrada de telegramas para a Columbia Pictures propondo que ele seria o ator perfeito para esse personagem.

Problemas vocais e financeiros o atormentavam. A Receita Federal estava na sua cola. Tinha abandonado a mulher com 3 filhos para ficar com a bela Ava Gardner. Sua imagem foi crucificada e devastada por causa disso.

A Metro-Goldwyn-Mayer extinguira seu contrato. A Columbia Records e seu agente profissional, a Music Corporation of América, iriam dispensá-lo também. Frank Sinatra não era mais um produto vendável. Em Hollywood, um mundo empresarial é de um “darwinismo” implacável.

Começou a viver o ostracismo. “Nem Jesus Cristo conseguiria ressuscitar nesta cidade” disse o agente Irving “Swifty” Lazar. Jesus talvez não mas Sinatra, sim! Ele, além de um enorme talento para cantar, tinha talento também para atuar como ator de cinema. Era carismático e um grande narrador. O papel de Angelo Maggio era perfeito para ele.

Existe uma versão nessa conquista que o poderoso mafioso Sam “Money” Giancana o ajudou para conquistar esse personagem. A Máfia tinha simpatias por Sinatra.

Ele conseguiu o papel e sua decadente carreira mudou drasticamente quando ele ganhou o Oscar interpretando Angelo Maggio. O filme foi um enorme sucesso com Burt Lancaster e Debora Kerr nos papéis principais.

O Icônico beijo que Burt Lancaster dá em Debora Kerr, na praia, está imortalizado na história do cinema. Foi o terceiro filme de maior bilheteria nos Estados Unidos no ano de seu lançamento, 1953. Recebeu 13 indicações do Oscar e ganhou 8 prêmios importantes. Frank Sinatra estava certo. O personagem foi feito para ele. “Os fins justificam os meios.

Dali em diante, sua carreira novamente deslanchou e o mundo inteiro estaria mudando novamente para Frank Sinatra. O “Blue Eyes” estava de volta.

SUGESTÃO DE LEITURA

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