ARTIGO
As cooperativas e o Diferencial da Inteligência Artificial
A inteligência artificial (IA) já está sendo utilizada em várias áreas desde que os estudos sobre ela começaram na década de 1950, ganhando destaque significativo a partir de 2017 a 2024. Em minhas consultorias, tenho intensificado o uso da IA desenvolvendo uma metodologia de gestão baseada nela: o Planejamento Estratégico Reverso (PER), que tem a IA em seu DNA. Minha equipe conta com um especialista em IA para aprimorar ainda mais nossos processos.
Destaco as cooperativas entre muitos modelos de organização devido à sua importância na economia e no impacto social. Um exemplo notável é o Japão, que deve grande parte de seu sucesso ao sistema de cooperativismo. No Brasil, pequenos e médios empreendedores, que constituem a maioria, podem competir de maneira mais eficaz ao se unirem em cooperativas. Como diz o ditado: “caititu fora da manada é comida de onça.”
As cooperativas, diante da crescente concentração na maioria das cadeias produtivas do agronegócio, precisam ser mais competitivas. A IA regenerativa pode proporcionar um salto significativo, não apenas mudando alguns processos, mas transformando todos os processos e melhorando todo o sistema em três estágios: na entrada, no processamento interno e na saída. É necessário criar um novo modelo de cooperativa, bem diferente do atual, para se adaptar às mudanças trazidas pela nova geração de cooperados, muitos dos quais já utilizam a IA.
A inteligência artificial, ao contrário de muitas ferramentas, já nasceu grande e está apenas começando. É crucial que as cooperativas sejam pioneiras nessa transformação, pois a IA mudará tudo, inclusive a forma como os funcionários trabalham. Além disso, oferece facilidades para que aqueles que ainda estão na era analógica façam a transição para a era digital.