As empresas vão ter que morrer, para nascer de novo
Inteligência artificial (IA), a principal tecnologia disruptiva da atualidade, vai obrigar os gestores a matarem suas empresas e fazê-las renascer com um novo formato. Não é apenas uma metáfora para ilustrar uma possibilidade, é a nova realidade – e com um agravante: terão que se transformar sempre em curto espaço de tempo e ter consciência de que a IA muda mais rápido do que a capacidade das empresas, indiferentemente de seu tamanho.
A cultura, o padrão mental antigo vai ter que morrer para dar lugar ao novo modelo de negócio. IA, que são muitas, e a cada dia surgem centenas, é o principal desafio até para seus criadores, os quais perdem o controle após criá-las, pois elas interagem com outras rapidamente.
Como a inteligência artificial foi criada considerando o comportamento humano, tem acesso democrático. Todos poderão utilizá-la em todas as atividades e não precisam saber nada de programação. Pessoas com facilidade de entender o comportamento de pessoas terão mais facilidade para comunicar-se com ela.
A liberação do código aberto, ou fonte, foi como liberar um pássaro de uma gaiola, está livre para ser usada, é o que nos permite criar inteligência artificial. Ela já existe há algum tempo, era percebida pelos que têm sensibilidade exponencial e pouco notada pelos de cultura linear.
Ela se difere das demais tecnologias que realizam apenas aquilo para o que foram programadas. A IA utiliza todos os códigos a fim de interagir e resolver problemas além do programado; assim, como dissemos, vai evoluir por si mesma, dentro de uma escala exponencial jamais vista, porque tem acesso a tudo, em tempo real.
A inteligência artificial irá incrementar o uso e a eficácia do Planejamento Estratégico Reverso – PER, em razão da facilidade de acesso ao imenso banco de dados e da possibilidade de se antecipar e mudar o conteúdo dos objetivos e das metas em tempo real, algo que, não por coincidência, é uma das características do Reverso.
Hélio Mendes
Hélio Mendes – Autor de Planejamento Estratégico Reverso e Marketing Político Ético, consultor de empresas, foi secretário na área de Planejamento e Meio Ambiente da cidade de Uberlândia/MG. Palestrante em cursos de pós-graduação e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – ADESG. Membro do Instituto SAGRES – Política e Gestão Estratégica Aplicadas, de Brasília.
SUGESTÃO DE LEITURA: EMPRESAS NÃO QUEREM CONSULTORIA
