EMPRESAS
ARTIGO COM HÉLIO MENDES
AUMENTAM AS EMPRESAS QUE PENSAM FORA DA CAIXA
Pensar fora da caixa não é uma ideia nova. Quase todos conhecem o mito da caverna, de Platão. Relacionando-o a uma organização, seria pensar além dos limites da empresa, do setor ou do país. Cresce o número de fusões, de joint ventures e de alianças estratégicas, com objetivo de iniciar uma atividade comum e/ou para diversificar.
A maior barreira para ir além dos limites é cultural. É problema antes e maior, depois. Por mais que haja benefícios com essa prática, o poder e os valores, em muitos casos insignificantes, são empecilhos para o sucesso da união entre uma ou mais empresas, como também entre países.
Mas quando é importante começar a pensar em buscar uma fusão ou uma opção menos agressiva, como uma aliança estratégica? A todo momento isso pode ser viável. As motivações são várias, citaremos algumas.
Quando está havendo concentração em um setor no país, uma pequena ou média empresa pode buscar um parceiro fora e se tornar maior do que as maiores da sua área.
Uma indústria pode criar uma aliança estratégica com uma grande rede de atacado ou de varejo.
Uma das práticas mais usuais, quando se quer entrar em novo mercado, é buscar um parceiro que já atua no setor que se deseja adentrar. Assim se ganha tempo e se reduzem riscos de toda ordem.
Em momento no qual crescem as incertezas e há o surgimento de novos modelos de negócios, diminuir riscos é “dos melhores dos mundos”.
Pensar em dividir o poder para crescer ou para sobreviver faz parte, cada dia mais, da nova realidade empresarial. Isso significa sair da caixa, situação em que é importante estar alinhado do conselho ao chão de fábrica. Caso isso não ocorra, passa a ser um mau negócio.
Hélio Mendes – Professor e Consultor de Planejamento Estratégico e Gestão Quântica nas áreas privada e pública – www.institutolatino.com.br
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