Aumento do perigo dos vieses na gestão com a Inteligência Artificial (IA)
Antes da popularização da Inteligência Artificial (IA), os vieses — distorções de julgamento de CEOs ou equipes — tinham baixo impacto nas decisões estratégicas.
Assim, os planejamentos eram elaborados exclusivamente por grupos principais, em ambientes restritos, e atendiam às demandas da época.
Durante anos, como consultor, coordenei estratégias nesse formato para grandes empresas, como Brapelco, Durlicouros, Friboi e Minerva, e associações nacionais, acumulando experiência e publicando artigos sobre o tema. Contudo, esse modelo tradicional não atende mais às exigências atuais.
Hoje, vieses culturais, de gênero e raciais, especialmente em sistemas de IA treinados com dados históricos, podem comprometer gravemente as organizações.
Essas falhas dificultam a interpretação dos novos consumidores e impactam os resultados.
É essencial adotar uma metodologia estratégica inclusiva, envolvendo pessoas com visões diversificadas para evitar que o planejamento reflita apenas um grupo cultural homogêneo.
Organizações que desejam prosperar em um ambiente dinâmico precisam transformar práticas tradicionais, promovendo uma gestão orientada ao futuro, com diversidade e inovação no centro das decisões.