COMPETITIVIDADE DO DISTRITO FEDERAL
Com objetivo de estimular accountability (prestação de contas e responsabilização) e promover melhores práticas da gestão pública, o Centro de Lideranças Públicas – CLP publicou recentemente o Ranking de Competitividade dos Estados que, pelo simples exercício de comparação, oferece poderosa ferramenta de avaliação e cobrança da eficiência nas políticas públicas.
O Ranking foi estruturado sobre dez pilares temáticos: Infraestrutura, Sustentabilidade Social, Segurança Pública, Educação, Solidez Fiscal, Eficiência da Máquina Pública, Capital Humano, Sustentabilidade Ambiental, Potencial de Mercado e Inovação.
O ambiente competitivo estimula a busca por excelência, impulsiona a atração de investimentos e termina por desaguar em melhor qualidade de vida.
Quatro Estados se posicionam muito bem: São Paulo em primeiro lugar, Santa Catarina em segundo, Distrito Federal em terceiro e Paraná em quarto lugar. Observa-se, também, que os Estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste se concentram na metade superior do Ranking, com exceção do Rio de Janeiro.
O Distrito Federal, com área de 5,7 milhões de Km², população de 3 milhões de habitantes, PIB total (2020) de R$ 242 bilhões, PIB per capita (2020) de R$ 80 mil e relação econômica de Agropecuária (0,4%), Indústria (3,9%) e Serviços (95,7%), se manteve na terceira colocação, ocupando posição de destaque nos pilares Capital Humano (1º lugar), Infraestrutura (2º lugar), Sustentabilidade Social (2º lugar), Segurança Pública (3º lugar) e Sustentabilidade Ambiental (3º lugar).
Dos dez pilares que sustentam o Ranking, o Distrito Federal ocupa posição de destaque em cinco deles.
Em compensação, o Distrito Federal se localiza na parte inferior da tabela para três pilares: Solidez Fiscal (17º lugar), Eficiência da Máquina Pública (17º lugar) e Potencial de Mercado (17º lugar).
No item Solidez Fiscal, o destaque negativo foi a Regra de Ouro, dispositivo que veda ingressos financeiros de endividamento superiores a despesas de capital (investimentos, etc.).
Na Eficiência da Máquina Pública, o destaque negativo foi o elevado custo do judiciário em relação ao PIB.
No Potencial de Mercado, o destaque negativo foi o baixo crescimento apresentado.
Todos necessitam esforço administrativo para a entrega de melhores resultados.
A competitividade do Distrito Federal encontra-se entre as melhores do país, exigindo somente ajustes finos de correção para se manter no topo da eficiência e na liderança dos Estados.
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