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PRESUMIDO PRÉ-CANDIDATO DA OPOSIÇÃO FAZ DE TUDO PARA NÃO CONCORRER AO GDF
Movimentações no tabuleiro eleitoral rearranjam as forças políticas, tanto no contexto nacional, quanto nos regionais.
A desistência da pré-candidatura a Presidente da República do ex-governador Doria (PSDB), promoveu de início um certo desequilíbrio no cenário nacional, sinalizando para um fortalecimento da pré-candidatura Simone Tebet (MDB), porém com imediata reação de parte significativa do PSDB.
O cenário ainda está nebuloso.
Esse movimento nacional tem o poder de promover adequações no cenário político do DF, onde o MDB é situação e o PSDB e Cidadania, federalizados, são oposição, porém com possibilidade de os três se unirem no contexto nacional.
Como as regionais deverão se comportar se a coligação vingar?
A consequente imprevisibilidade pode rearranjar a situação, mas já está mexendo também com a oposição.
Nessa segunda-feira (23 de maio) o político divulgado pelos partidos da oposição no DF como sua provável liderança na chapa majoritária, relutou mais uma vez em se declarar pré-candidato e, segundo informações da mídia, decidiu nessa reta final colocar condições adicionais para apresentar seu nome, que passa a depender da amplitude do apoio político oferecido.
Desde o início, a indecisão e a insegurança da pretensa liderança têm fragilizado a oposição, impedindo-a de ter uma face.
Como se isso não bastasse, essa postura pode confundir o eleitor pela atitude personalista, que pode ser entendida como descompromissada com a região.Elevado e desnecessário risco que seria evitado por uma competição à luz do sol, embalada pelos eleitores e amparada no debate político.
Bastidores são importantíssimos, mas limitar a caminhada política somente a ações de bastidor estimula desconfiança e reduz a força e o poder popular da pré-candidatura.
O movimento nacional parece ter desequilibrado a oposição, que ainda estava em fase inicial de construção, sendo mais bem absorvido pela já estruturada situação do DF.