Comunicamos que no dia 2 de outubro de 2022 morreram no Brasil a classe política, os institutos de pesquisas, a mídia e alguns Poderes da República.
Foi um dia tão triste que tivemos uma votação silenciosa e, depois, ninguém comemorou. A população, que antes parecia dividida, foi dormir com o mesmo sentimento. Precisamos refletir sobre o que aconteceu.
O meu sentimento e de muitos é que estamos sendo traídos, enganados e iludidos por nossos representantes e instituições. Por que estamos dizendo que eles morreram nesta data? Porque mentiram para nós. Prova disso foi assistirmos, em Minas, a um senador da República sendo vaiado na hora de votar, um ex-governador não conseguindo ser eleito para deputado e o mais votado para deputado ser um jovem sem história. Elegemos um senador desconhecido e reelegemos um governador sem partido.
Ao término da eleição, não ouve comemoração, pois ninguém ganhou. O sistema eleitoral é uma farsa, não pelas urnas, mas porque dependemos de um sistema político formado por partidos que são meras siglas de aluguel; por uma classe política que faz campanha com o dinheiro público, que se elege através de emendas parlamentares, que visita os municípios apenas em época de festas e eleições, que muda de partido como muda de roupa. Não podemos mais dizer que temos um sistema democrático.
E, para completar, temos “pseudos” Três Poderes, um Congresso fisiológico, um Executivo sem poder, um Supremo ativista e políticos nos três planos que não nos representam. Estamos em um beco sem saída, entretanto, é bom lembrar que “a crise é a grande parteira da História”.
É hora de unirmos as duas partes para sair desse círculo vicioso: os que vestiram vermelho e os que vestiram amarelo. Precisamos começar a entender que o sistema está nos usando e que estamos cavando a nossa própria cova.
Não podemos ir para o segundo turno com o mesmo estado de consciência, e os que elegemos têm que agir diferente. Devemos ficar unidos, acordados, de olho neles e pensando neste grande País. Temos no segundo turno apenas uma opção, Bolsonaro, que representa uma nova politica.