Ano eleitoral cria ambiente propício a avaliações sobre os desempenhos dos estados (obviamente com fins políticos ou politiqueiros), normalmente focando atuações no varejo, importantes para o cotidiano, mas com limitados reflexos no resultado coletivo da região.
A performance global do Distrito Federal, que frequentemente não é divulgada, o vem mantendo no topo da classificação nacional, em levantamento anual alicerçado em 10 pilares e elaborado pelo Centro de Liderança Pública.
Na classificação geral de 2021, o Distrito Federal ficou em 3º lugar, suplantado por São Paulo e Santa Catarina (nesta sequência), os três mantendo as posições conquistadas em 2020 e, na região Centro-Oeste, o Distrito Federal se manteve em 1º lugar.
O DF lidera o ranking nos pilares Capital Humano, Infraestrutura e Sustentabilidade Social, porém necessita evoluir em Educação, Eficiência da Máquina Pública e Potencial de Mercado.
Alguns desafios nessas áreas podem ser enumerados para os pretensos pré-candidatos.
Na Educação, as evoluções necessárias ultrapassam a performance no ENEM e exigem correção de curso amparado em rigorosas avaliações de desempenho direcionadas ao aprendizado. O aluno deve ser o único foco da área de Educação.
Profissionalização e meritocracia, constatadas deficientes, constituem a base para a evolução da Eficiência da Máquina Pública e o arcabouço para o desenvolvimento econômico da capital federal.
A dependência dos recursos da União impõe ao Distrito Federal limitações em sua economia e um baixo Potencial de Mercado. Soluções para esse pilar passam pela busca da autonomia financeira, com respectiva dinamização da economia.
Em resumo, o desempenho do Distrito Federal o colocou em confortável posição no ranking nacional, contudo atuação corretiva em exigências localizadas impulsionarão a economia local e transformarão a qualidade de vida na capital da República.