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EMPRESAS: Grandes erros estratégicos.

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São inúmeros, mas vamos citar alguns que encontramos nesta caminhada como professor, consultor, empresário, lendo os gurus de estratégia e assistindo a eles: Drucker, Porter, Kotler, Hammer, Hamel, Mintzberg e, por último, Kim e Mauborgne, cuja estratégia hoje adotamos.

 

VAMOS MENCIONAR SETE ERROS:

1. Visão limitada – são as empresas que tentam criar vantagem competitiva olhando apenas o seu setor. Já foi possível, mas “além do horizonte deve ter algum lugar bonito”. E tem, na área de negócios.

2. Focar apenas a demanda do cliente – é semelhante àquela brincadeira de criança, “Siga o mestre”. Será que se pode seguir o mestre, somente, ou seria bom buscar novas possibilidades? É importante ir junto ou à frente do cliente, ou melhor, criar clientes ou novos mercados.

3. Acreditar que tecnologia cria estratégia – esta é apenas uma excelente ferramenta; é como acreditar que carro anda sem combustível. Quem cria são as pessoas.

4. Copiar a estratégia e as práticas das melhores empresas do seu setor – é o que mais acontece, porém, não apresenta sustentabilidade no longo prazo, pois o farol de uma empresa líder serve apenas a esta mesma companhia. Cada empresa deve criar seu próprio caminho.

5. Crer que produtos e serviços são vantagem competitiva, basta fazer o melhor – será? Melhor para quem? Essa é uma questão a ser respondida, não há mais cliente fiel.

6. Acreditar que já possui uma vantagem competitiva, porque tem anos de mercado e a empresa está indo bem – é insistir no velho ditado, “Time que está ganhando não se mexe” – quando se está ganhando é que é o momento de mudar.

7. Empresas que vivem do passado – “Quem vive de passado é museu”, “Passado não garante o futuro”. Não basta mais fazer melhoria contínua, é essencial rever o modelo de negócio e até mudá-lo ou criar um setor.

Vamos dedicar mais tempo a esse último, rever modelo de negócio: é cortar na própria carne, é rasgar seu diploma pós-doutorado ou um retrato de família, mas é uma prática que tem crescido, porque, ao contrário das pessoas, as organizações têm diminuído o seu tempo de vida.

É necessário desapego, coragem para trocar um modelo de negócio que faz sucesso, que tem uma marca forte, principalmente nas empresas familiares.

A pergunta que faço sempre aos proprietários e gestores nas reuniões utilizando a nossa metodologia de Planejamento Estratégico Reverso: “Se fosse proibido pelo governo fazer o que fazem hoje, qual seria o seu plano B?”.

 

HÉLIO MENDES – Consultor de empresas, foi secretário na área de planejamento e meio ambiente da cidade de Uberlândia/MG – Professor em cursos de pós-graduação e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – ADESG.
[email protected]
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