Missão e Visão com data de validade: A Revolução das organizações na era da IA
A transformação já aconteceu. O ambiente competitivo mudou, e as organizações precisam de múltiplas visões e missões para se adaptarem.
Mas antes de avançarmos, vale entender o significado dessas palavras, que aparecem desde a entrada das empresas até no cartão do CEO. Para algumas organizações, são diretrizes essenciais; para outras, apenas peças publicitárias. Quando genuínas, essas declarações podem fazer toda a diferença.
A missão define o propósito da empresa, enquanto a visão descreve onde ela quer chegar. Tradicionalmente, essas definições são o ponto de partida para qualquer metodologia de planejamento estratégico. Porém, com o avanço da tecnologia e da Inteligência Artificial, esses conceitos estão evoluindo.
A metodologia mais recente, o Planejamento Estratégico Reverso (PER), é inspirada no DNA das empresas exponenciais e na IA, que se reinventa constantemente. Diferente das abordagens tradicionais, o PER orienta as organizações a adotarem múltiplas visões e missões – um processo mais trabalhoso, mas também mais realista. Essa estratégia é baseada nos seguintes fundamentos:
Ciclo de vida mais curto das empresas: Hoje, muitas organizações têm um prazo de validade, assim como a maioria dos produtos e serviços.
Novas tecnologias permitem fazer mais com menos: O poder exponencial da tecnologia permite resultados mais rápidos e eficientes.
- Mudança constante nas preferências dos consumidores: Os clientes não querem manter um produto por muito tempo. Isso vale para itens variados, como tênis e carros.
Diante desse cenário, é possível concluir que missão e visão também têm uma “data de validade” e não podem mais ser estáticas ou de longo prazo, mas sim adaptadas ao presente, antecipando-se aos concorrentes. Esse é o conceito central da gestão reversa, que começa no planejamento estratégico. Afinal, o antigo ditado nunca foi tão atual: “Nunca deixe para amanhã o que pode fazer hoje.”
Essa nova abordagem, impulsionada pela Inteligência Artificial e pela capacidade de adaptação contínua, torna-se essencial para que as empresas se mantenham competitivas e preparadas para os desafios do futuro.