ARTIGO
Grandes empresas nacionais que atendem o varejo podem enfrentar sérios desafios para sobreviver.
Empresas globais como Mercado Livre, Amazon, Shein, Temu, Shopee e, no setor de entretenimento, a Netflix, operam com estruturas enxutas, logística eficiente e baixo custo, além de se beneficiarem de ganhos em escala. Essas empresas conseguem atuar em mercados deficitários por longos períodos, compensando com lucros obtidos em outros países.
Em contrapartida, muitas empresas nacionais de varejo são familiares e enfrentam desafios de sucessão, com foco limitado ao mercado interno, o que é insuficiente em um cenário globalizado. Além disso, elas lidam com alta carga tributária, burocracia, juros elevados e falta de apoio governamental. A continuidade no mercado exigirá uma profunda reestruturação, o que pode ser doloroso, mas inevitável.
O ambiente de negócios está em constante transformação, exigindo novos modelos e equipes mais agressivas. O mercado envia sinais contínuos, e a capacidade de interpretá-los corretamente, no momento certo, será o diferencial entre o sucesso e o fracasso nos próximos anos.
A maioria das grandes empresas que atendem o setor de varejo atualmente não dispõe de equipes preparadas para enfrentar esses novos desafios, possuindo uma visão limitada, focada apenas em aspectos setoriais e culturais típicos de países periféricos.
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