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ENTREVISTA COM O SOBERANO GRÃO-MESTRE DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL

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REVISTA DIÁRIA entrevista o Soberano Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil (GOB), Ademir Cândido da Silva.

Entrevista com o Soberano Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil (GOB),  Ademir Cândido da Silva.

O GOB, fundado em 17 de junho de 1822, é uma entidade maçônica cujos primeiros líderes incluem figuras históricas como José Bonifácio de Andrada e Silva e Joaquim Gonçalves Ledo. O Marechal Deodoro da Fonseca, Grão-Mestre do GOB, foi o responsável pela Proclamação da República.

1.      Soberano Ademir, a história da Maçonaria brasileira se confunde com a política do país. Diante do atual cenário de polarização entre direita e esquerda, qual é a posição da Maçonaria?

A Maçonaria Regular Brasileira, fiel aos seus princípios universais, tem agido como um agente de equilíbrio e promoção de valores essenciais, evitando tomar partido em polarizações políticas extremas.
Também tem se mantido apartidária, respeitando a pluralidade de ideias entre seus membros. Sempre defendeu — e continua defendendo — a liberdade de pensamento, de expressão e de imprensa.
Independentemente de correntes políticas, a Maçonaria promove os valores como justiça, igualdade, fraternidade e solidariedade, princípios que transcendem ideologias. E, como força moderadora, oferecemos espaços neutros para a conciliação de ideias, destacando sua missão de construir “pontes” e reduzir os extremos do discurso político

 2.      Recentemente, as três vertentes maçônicas participaram do lançamento do movimento “Vamos Parar a Corrupção” em Santa Catarina. Esse movimento reflete um sentimento estadual ou nacional?

O movimento “Vamos Parar a Corrupção”, lançado recentemente em Santa Catarina pelas três vertentes da Maçonaria Regular brasileira (Grande Oriente do Brasil – GOB, Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil – CMSB e Confederação Maçônica do Brasil – COMAB), reflete um sentimento de amplitude nacional, ainda que seu lançamento tenha ocorrido em um contexto regional.
A corrupção é um tema transversal no Brasil, permeando todas as esferas de governo, setores econômicos e camadas sociais.
A Maçonaria, historicamente engajada em questões de moralidade e ética, reconhece a corrupção como um dos maiores entraves ao desenvolvimento nacional, comprometendo eficiência na gestão pública, a confiança nas instituições e o bem-estar social.

3.      Com as mudanças na geopolítica e o aumento dos conflitos entre nações, como a Maçonaria avalia esse cenário?

A Maçonaria, como instituição filosófica e humanista, observa as mudanças na geopolítica global e o aumento dos conflitos entre nações com preocupação e reforça seu compromisso com a busca pela paz, pela conciliação e pela fraternidade universal.
Embora a Maçonaria não se envolva diretamente em questões político-partidárias ou militares, ela mantém uma perspectiva crítica e ética sobre eventos que impactam os valores fundamentais da humanidade.
Defendemos os Direitos Humanos e incentivamos os maçons a atuarem como mediadores e pacificadores em suas respectivas esferas de influência.

4.      O que podemos esperar da Maçonaria nos próximos anos, considerando o impacto das novas tecnologias, mudanças de costumes e um mundo cada vez mais globalizado?

A Maçonaria, como instituição filosófica, ética e espiritual, tem mostrado sua capacidade de adaptação às transformações sociais ao longo dos séculos.
Diante do impacto das novas tecnologias, das mudanças de costumes e da globalização, ela está enfrentado desafios e oportunidades que podem redefinir sua atuação e relevância no mundo contemporâneo.
Como desafios, podemos citar a digitalização de reuniões (mantendo a privacidade e a segurança), a inclusão e o relacionamento com as novas gerações.
Por outro lado, os cenários apontam para a expansão do conhecimento e a conexão com Irmãos de outros países e continentes, reforçando os valores universais.

 

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