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HELIO MENDES: ESTRATÉGIA VERMELHA E AZUL

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ESTRATÉGIA VERMELHA E AZUL

 

O novo pensamento “Estratégia do Oceano Azul” se consolidou, ao contrário de muitos modismos no campo das organizações. Está dando bons frutos para as empresas que o vêm utilizando em sua plenitude. Muitas não conseguem quebrar paradigmas.

A Estratégia do Oceano Azul é para as organizações que têm no seu DNA o propósito de inovação, de destruir seus próprios modelos, de planejar e ser gerenciadas fora da caixa – e que, diferentemente das empresas tradicionais, nunca usam a concorrência como referência.

As empresas tradicionais nascem e ainda existem imitando as empresas do seu setor. Comportamento conservador e cômodo que leva, com o passar do tempo, à comoditização de todas e, com isso, à perda da competitividade – consequentemente, da rentabilidade. Os criadores da nova estratégia afirmam que estas navegam em oceano vermelho, competem em um mercado estagnado, utilizando as mesmas práticas, frequentando os mesmos lugares, competindo pelos mesmos mercados. Não querem ir além do mercado atendido, mas acabam saindo dele, ou sobrevivendo com baixa rentabilidade. E sua equipe termina por ser induzida a rotinas, ou seja, quem fizer “exatamente” o de sempre, de boa qualidade, se mantém no cargo e ainda é bem avaliado. Funcionou durante muito tempo, mas não funciona mais.

Acreditamos que não há limite no campo dos negócios. Os que atuam utilizando apenas as práticas existentes não terão vida longa. O cliente não é fiel e a tecnologia não respeita limites. É a questão para a qual a nova estratégia tem um campo infinito, porque foca além dos limites do setor, cuja linha de divisa ainda existe apenas para os que conversam em somente um idioma, num mundo multicultural e globalizado, na era da economia das coisas.

A maior prova deste novo mundo, tudo é percebido e gerenciado pelas duas novas gerações, Y e Z, as quais cultivam valores totalmente diferentes. São os que nasceram depois de 1995 e que têm assustado – este é o termo – a todos. Jovens que utilizam a tecnologia na hora em que saem da maternidade; estão sempre rompendo valores seculares. É para eles este novo pensamento estratégico. Consumidores que, ao contrário do que muitos pensam, não agem por impulso, mas que, por estarem tão conectados, substituem o longo prazo pelo curto. Muitos cometem o erro de afirmar que esta geração não pensa no futuro. O detalhe é que o relógio do tempo mudou. Vivem o hoje, porque o resultado do amanhã depende dessa vivência.

Parece que saímos um pouco do contexto? Não, porque, para navegar fora do cotidiano, é necessário ser Y ou tê-los como aliados, buscar estratégia que não respeita limites setoriais, como é o caso da Estratégia do Oceano Azul.

 

Hélio Mendes – Professor e consultor de Planejamento Estratégico nas áreas empresarial e política –www.institutolatino.com.br
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