Quem entende um pouco de psicologia, sabe que estamos vivendo uma psicose de massa. Seria por acaso ou algo planejado? Não é mero acaso, porque não existe acaso quando a luta é pelo poder.
E há uma diferença nessa questão, quando se aborda a linha de ação europeia e a latina: as mulheres se articulam mais quando se trata de movimentos sociais no nosso País, apesar representarem um percentual menor no Congresso.
As psicoses de massa mais conhecidas são a da caça às bruxas nos séculos XVI e XVII e a ascensão do totalitarismo no século XX. A busca pelo poder exige estratégias diferentes.
A das bruxas foi por questões religiosas e sociais. A segunda utilizou o artifício do racismo científico. Oportunistas e maus políticos hoje no País adotam o mesmo método, mas com narrativa diferente.
É visível que quem perdeu o poder e os privilégios, fruto das descobertas do Mensalão e da Operação Lava-Jato, está fazendo tudo para retornar ao antigo status. Estes têm utilizado com maestria a metodologia para estabelecer a psicose, ou seja, o primeiro passo já é de algum tempo, dividir a população em “nós e eles”; o segundo é do uso irresponsável e desumano da pandemia, criando medo e isolamento e colocando o presidente como genocida, algo absurdo.
Essa estrutura paralela conseguiu durante anos convencer parte da população que segue serenamente a vida e não se envolve com política – a maioria, e muitos com nível baixo de escolaridade – de que o mundo é cor-de-rosa, uma grande inverdade.
Mas, para o bem do País, têm surgido grupos de resistência, que se unem e, com projeto, vêm fazendo o contraponto aos que iniciaram a psicose gerando conflitos no campo, permitindo invasões de terra e que ONGs com discurso de meio ambiente chegassem com inverdades até no exterior.
O grupo de resistência venceu a primeira batalha ao eleger um presidente para defender princípios e valores, e resgatou as cores nacionais, o verde e o amarelo, e o orgulho de ser brasileiro. Agora, tem como desafio a reeleição, pois uma insanidade dessa grandeza leva tempo para ser curada.
Os criadores dessa psicose já estão pagando caro, porque a população descobriu que foi enganada. Muitos dos “cabeças” desse movimento cruel já não podem andar nas ruas; o último Sete de Setembro foi uma prova cabal. O Brasil tem um povo tolerante e religioso e cresce o entendimento de que, como está, não pode continuar.
Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia. [email protected]