Qual o nível de inovação de sua empresa?
Já ouvi de bons profissionais: “Mas podemos classificar as empresas por níveis de inovação?”. Na era das tecnologias disruptivas e digitais, sim. Antes, não, porque o escopo era melhoria contínua. A inovação era aplicada com conta-gotas, gota por gota, uma pequena melhoria por ano e, às vezes, nem isso. Afinal, alguns empreendimentos foram criados há gerações, são um legado. Drones, para alguns, ainda são ficção científica ou brinquedo de criança.
No topo das empresas inovadoras estão as que transpiram inovação, meta para as equipes de todos os níveis da organização. Os profissionais são recrutados por terem no DNA a vontade de mudar sempre e muito, sendo que algumas não contratam quem tem perfil conservador.
Essas companhias são consideradas pelo seu setor, no começo, como corpo estranho e, depois, tornam-se referência em função de suas práticas. Assim também são os seus colaboradores, por ensaiar jogadas ousadas, bem como os que prestam serviços a elas.
Nas empresas inovadoras, todos são “pivôs”, quando no esporte cada time tem apenas um, seja no futsal, seja no vôlei e no basquete. Pivôs são “responsáveis por movimentar a equipe e por dividir a armação do jogo” – com hierarquia relativa.
O mercado nos últimos anos passou a valorizar ainda mais essas organizações inovadoras, com um agravante: as que não incorporaram tal perfil passaram a ter menor rentabilidade e algumas estão prestes a sair da “arena”, onde sobreviverá quem entendeu que vivemos uma nova era e que inovar não pode ser visto como oportunidade, mas como quesito para competir.
Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia. [email protected] – www.institutolatino.com.br
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