INOPORTUNA DECISÃO PREJUDICA SETOR AVÍCOLA BRASILEIRO
Determinadas decisões colocam em dúvida a capacidade do gestor.
Semana passada, o governo brasileiro suspendeu, voluntariamente, as exportações dos produtos avícolas para mais de 40 destinos pela ocorrência da “Doença de Newcastle” em uma única ave no Rio Grande do Sul.
O embargo estabelecido atinge 5% da produção e 15% da exportação de carne de frango, setor que lidera as exportações globais, contribui para a balança comercial brasileira e gerou, em 2023, receitas internacionais da ordem de US$ 9 bilhões.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal – ABPA, a produção embargada poderia ter sido redirecionada para outros mercados evitando prejuízos bilionários para segmento relevante do agro nacional, sem qualquer risco de dano as relações comerciais internacionais brasileiras.
Mais uma vez, a escolha oficial se desorienta, exagera desnecessariamente e prejudica relevante segmento do agronegócio, sem avaliação do interesse nacional.
Por não fazer sentido, a revisão desse inoportuno e inconveniente embargo restabeleceria bom senso e equilíbrio ao setor.
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