- PUBLICIDADE -

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL (IA): ACESSÍVEL, MAS NÃO NECESSARIAMENTE PARA TODOS

- PUBLICIDADE -

 ARTIGOS 

TECNOLOGIA

Inteligência Artificial (IA): Acessível, mas não necessariamente para todos

 

A Inteligência Artificial (IA) se popularizou amplamente, permeando diversas áreas de atuação. Embora pareça democratizar o acesso à informação e à capacidade de tomada de decisões, a realidade mostra que a IA beneficia de forma desigual os usuários. Isso se deve a vários fatores, dos quais destacamos os seguintes:

    1. Para formular uma boa pergunta à IA, é necessário ter conhecimento prévio do assunto, o que implica que o usuário saiba exatamente o que deseja obter.

    2. As respostas fornecidas pela IA, embora úteis, requerem ajustes e compreensão aprofundada para serem aplicadas eficazmente.

    3. A capacidade de interpretar e implementar as respostas da IA depende significativamente da competência do usuário em sua área de especialização.

A IA tem, sem dúvida, transformado nossas vidas, porém, a disparidade entre aqueles que possuem conhecimento e experiência e aqueles que não possuem tende a aumentar. Esta ferramenta amplifica as habilidades dos profissionais já competentes, exacerbando a distância entre bons e ótimos profissionais. A inteligência vai dar boas informações a quem a utiliza, mas vai potencializar muito os que são bons nas suas áreas de trabalho, e a distância entre os bons profissionais e os ótimos vai aumentar mais ainda.

Além disso, possuir acesso a ferramentas avançadas como a IA não garante sucesso imediato. É como ganhar um carro de Fórmula 1: não basta possuí-lo, é necessário ser um piloto habilidoso para não “capotar”. Da mesma forma, aqueles que não apreciam a leitura aprofundada e a pesquisa contínua se acomodam e acabam se tornando meros pseudos-especialistas em suas áreas. Mas esta é a história do mundo: sempre haverá uma distância entre os que dedicam e os que fazem de conta.

 

POR HÉLIO MENDES | REVISTA DIÁRIA

HÉLIO MENDES

Hélio Mendes é autor de “Planejamento Estratégico Reverso” e “Marketing Político Ético”. Ele atua como consultor de empresas e já foi secretário de planejamento e meio ambiente na cidade de Uberlândia/MG. Além disso, é palestrante em cursos de pós-graduação e na Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, além de membro do Instituto SAGRES – Política e Gestão Estratégica Aplicada, em Brasília.

SUGESTÃO DE LEITURA: SEM UM PROJETO DE NAÇÃO, A SOBERANIA CORRE RISCO

SEM UM PROJETO DE NAÇÃO, A SOBERANIA CORRE RISCO

- PUBLICIDADE -

Últimas notícias

Notícias Relacionadas