2021, ANO DA CAIXA DE PANDORA
Eis que chegamos ao fim de mais um ano, uma página do livro da vida que começamos a virar, desejando que o Novo Ano, cada vez mais próximo, seja um capítulo inteiramente novo e repleto de realizações em que as experiências vividas sejam um alicerce para novos planos; em que sejamos mais humanos, mais coerentes, fraternos, conscientes e principalmente humildes.
2021 foi um ano das mais difíceis e variadas mazelas. A bandeira do luto foi a mais hasteada, pois perdemos amigos, parentes. Testemunhamos a partida precoce de muita gente e sofremos com isso. Testemunhamos a intolerância dos que não se conformam com a perda do poder e dos que apostam no quanto pior melhor.
Outras bandeiras tentaram ocupar o lugar do nosso Lábaro verde e amarelo, mas as tentativas foram frustradas, pois a despeito da dor e das dificuldades causadas pela pandemia, agravadas pela crise econômica, os brasileiros raiz teimaram na manutenção da Ordem e Progresso como bordão nacional.
Sobrevivemos a uma doença nova e terrível, ainda pouco conhecida, usada como instrumento político para agravar ainda mais as populações mais pobres, ignorando que o flagelo não poupou nenhuma nação do planeta.
Descobrimos em meio a força da nossa agricultura pujante que somos um celeiro que alimenta boa parte do mundo; descobrimos o quanto nossas riquezas são cobiçadas pelos interesses estrangeiros. Descobrimos o quanto o Brasil, com suas potencialidades infinitas e riquezas naturais e culturais incalculáveis, é temido como potência do futuro.
No ano de tantas tristezas, fizemos grandes descobertas que certamente marcarão nosso futuro. As vacinas chegaram, a economia se recupera e os que acreditam na força do trabalho honesto, dedicado e comprometido com a nação, certamente vêm com otimismo a oportunidade para iniciarmos um novo capítulo no livro da vida.
2021 foi uma “Caixa de Pandora” figuração mitológica de onde eram guardadas todas as desgraças do mundo: miséria, pobreza, contenda, morte, vícios, inveja, entre outras coisas. Existia uma única coisa positiva dentro dela, a esperança. Aberta em um ato de curiosidade, mas fechada a temo de preservar a esperança.
É o que temos para 2022
Jorge Tadeu Andrade é Jornalista.
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