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JOVENS TARDES DE DOMINGO

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ARTIGO

 

JOVENS TARDES DE DOMINGO, TANTAS ALEGRIAS.

A infância e a adolescência são, sem dúvida, períodos marcantes na vida de qualquer pessoa. Não apenas pela inocência e brincadeiras, mas também pela liberdade de ser, pela ausência das pressões e pela capacidade de imaginar sem limites.

Momentos únicos que nos lançamos nas primeiras descobertas do mundo e de nós mesmos,  onde as experiências mais marcantes e os sentimentos mais intensos, nos moldam para a vida.

É tempo que deixa marcas que podem durar uma vida inteira.
Chegamos (pais e irmãos) em Brasília, no ano de 1967. O Rio de Janeiro tinha ficado para trás. A cidade maravilhosa tornou-se uma das opções de férias, praias e rever os parentes que lá deixamos. Nossa primeira residência na capital federal: SQS 114 e, após, SQS 308, Bloco I (bloco 5).

Na 308 sul, os primeiros amigos da adolescência: Chico Assis, Henrique Ludovice, Druso, Marly, Rita, Airton, Fausto Carneiro, Seleno, Antônio Nobre (Ico), Valéria, Regina (Gina), Neném Baiano, Iracema (Zinha), Adelaide, Ricardo Cabocão, Jacques, Jacqueline, Luiz e Pique, Weslley, Cebola (irmão da Norma), Kika, Nona, Baran, Virgínia, Evandro, Caio e Fábio, Marcelo, Paulinho Gogó, Maurinho Uou, Hélio Freitas, Patrícia e Fernando Bassit, Cristiane Samarco, Jaime Bastos, Tânia Bastos, Rui, Carminha, Natal, Jonhson, Carlitos, (saudosos Jaime Guedes (Jaiminho) e Paulo Ebert) e tantos outros. Por encontrar-me momentaneamente com a “memória RAM” um pouco cheia (prometo limpar o “cache”), perdoem-me se deixei “escapulir” algum nome daquela época.

Na 308 sul estudamos, jogamos bete, pião, bolinha de gude, finca, corridas de carrinhos de rolimã, autorama, pique esconde, “pera, uva, maçã ou salada de frutas”, escalamos árvores, cobogós, corremos dos “graminhas”, futebol (campeões de futebol de campo no Clube da AABB), telefone sem fio, mais, muito mais.

Momentos inesquecíveis. Convivência. Inocência. Época de ouro.

Quando olharmos para trás, a infância e a adolescência surgem como períodos ideais – quando a vida parecia mais simples, as relações mais sinceras e o futuro cheio de promessas. Entretanto, a verdadeira riqueza desses períodos não reside apenas na nostalgia de tempos passados, mas na compreensão de que, em nossa essência, crianças e adolescentes que fomos, ainda residem em nós moldando o adulto que nos tornamos.

A vida merece pausas!

Resgatar uma parte de nós mesmos, muitas vezes esquecidas, tem se tornado possível graças aos encontros anuais (que sugiro sejam semestrais) onde um antigo morador, amigo querido, não nos deixa esquecer. Obrigado, Druso.

Aluízio Torrecillas (Zézinho)

 

JOVENS TARDES DE DOMINGO, TANTAS ALEGRIAS. VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS.

 

 

 

https://revistadiaria.com.br/gastronomia/happy-hour-convite-a-uma-boa-conversa/

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