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MEIO AMBIENTE É DIREITO UNIVERSAL?

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A resposta a essa interrogação, numa reunião de líderes mundiais em Davos, na Suíça, ou em uma assembleia da ONU, após apresentação de dados estatísticos por um eloquente orador (que possivelmente não viveu as dificuldades relacionadas ao tema, as quais vão das questões territoriais e culturais às econômicas de cada nação), seria dada e equacionada em poucas horas – como tem sido, com todo respeito, a fala do presidente Macron, líder de um país que os brasileiros amam muito, a França, de onde herdamos valores dos quais não abrimos mão – mas o seu país, não diferente dos demais, encontra-se em situação complexa para se posicionar na moderna geopolítica.

Podemos afirmar com certeza que os líderes dessas duas reuniões não conseguiram efetivar o discurso sobre o meio ambiente. E acreditamos que a pergunta não terá resposta durante todo o século XXI, até porque tópicos com a mesma amplitude ainda não foram respondidos, e muito menos equacionados, como, por exemplo, se a democracia e os direitos humanos são direitos universais.

É possível dizer que os direitos humanos e a ausência da democracia têm sido utilizados, de acordo com alguns estudiosos, como estratégia de algumas potências para domínio de nações com menor expressão global. Mas isso perde o sentido quando analisamos a situação interna das principais potências mundiais, que não conseguem resolver assuntos não menos importantes, como fluxos migratórios, conflitos religiosos… E, mesmo sendo as grandes economias, não conseguiram solucionar questões básicas de saúde e distribuição de renda. No tocante ao meio ambiente, não preservaram quase nada e são as que mais poluem. 

O que nos leva a concluir que o problema ambiental não vai ser resolvido por instituições internacionais, como não foram resolvidos o da democracia e o dos direitos humanos. Cada Estado tem realidades diferentes que exigem soluções nacionais, no seu tempo. As contribuições externas sempre serão bem-vindas, mas interferências só aumentam os problemas.

Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia. [email protected]www.institutolatino.com.br



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