Hoje o partido político União Brasil lançará a pré-candidatura de seu presidente Luciano Bivar à Presidência da República.
Diante de uma terceira via em fase de apagar as luzes, essa parece ser mais uma pré-candidatura temporária, com perspectiva de durar mais do que a pré-candidatura de Sérgio Moro (União Brasil) e menos do que a do ex-governador João Doria (PSDB).
O próprio Luciano Bivar (União Brasil) declarou que o objetivo principal dessa decisão é atrair adeptos para a legenda. Além disso, um considerável poder doméstico no partido, por razões de competitividade regional, entende candidatura própria como muito inconveniente.
No cenário atual, essa pode ser também a posição do União Brasil regional DF.
Inicialmente porque não há confiança plausível na durabilidade da candidatura à Presidência da República. Uma fraca candidatura majoritária nacional não alavanca o candidato à majoritária regional e o palanque acaba se transformando em abraço de afogados.
Ainda sem definir pré-candidatura ao GDF, com uma pré-candidatura frágil à Presidência da República e passível de rápida desistência, uma das estratégias à disposição do União Brasil é abdicar de concorrer ao GDF e se unir a alguma pré-candidatura com chance de alcançar a vitória.
Alternativa que se fortalece especialmente após perder a parceria com o Cidadania para a Federação com o PSDB.
Essa escolha é vista como o atalho necessário para chegar ao poder e impulsionadora de seus pré-candidatos à Câmara Federal, com ganhos consideráveis para ultrapassar a cláusula de barreira.
As peças se movimentam no tabuleiro político e, algumas vezes surpreendentemente, outras nem tanto, promovem Roque ou misturam os jogos e terminam em Strike.