O DEVER DE CASA PARA OS CEOs NOS PRÓXIMOS ANOS
Práticas predominantes nas organizações nacionais não podem mais continuar nos próximos anos, pois comprometem a rentabilidade e, certamente, a sobrevivência das empresas:
Não é mais possível revisar apenas o básico da organização. O novo ambiente exige muito mais, ou seja, a necessidade de rever toda a estrutura, que deve estar 100% alinhada ao propósito da empresa.
Todos os objetivos e metas devem estar vinculados ao Planejamento Estratégico e mensurados semanalmente, ou até em menos tempo caso ocorra algo grave no macroambiente.
As equipes precisam ser avaliadas de forma profissional. Em negócios, não há espaço para amizades, mas para interesses; a maioria cultiva uma cultura corporativista, o que pode ser desconfortável, mas é a realidade do mundo dos negócios.
É fundamental compreender plenamente a importância da rentabilidade e o foco no cliente, estando sempre à frente ou em um lugar que os concorrentes não estejam – missão de todas as equipes da empresa.
A inteligência artificial não é um modismo; está transformando o modelo de negócios e, ainda mais seriamente, modelando o comportamento das pessoas, o que exige grande cuidado.
A tecnologia é importante, mas colaboradores e clientes são pessoas. Estas são, de fato, quem deve estar sincronizado com a organização – um ponto que muitas empresas ainda não entenderam.
Os CEOs não podem mais se manter em um pedestal; devem estar entre os colaboradores e ter presença ativa no campo. As salas de diretoria não podem mais ficar fechadas. A reengenharia está de volta, agora com o apoio da inteligência artificial.
O tempo para revisar negócios, produtos e serviços está se reduzindo ano a ano. Quem não se adaptar ficará fora do mercado, pois nenhum setor está imune. É importante enxergar essas mudanças como oportunidades, com o propósito de construir um mundo melhor.