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O estilo de liderança na área de commodities terá que mudar.

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Em razão da nossa experiência como produtor e consultor, podemos afirmar com segurança que o perfil das lideranças no setor de commodities é mais de realizador do que de estrategista.

O realizador persegue os objetivos estratégicos do seu cliente, controla bem a equipe, exige o cumprimento de metas, mas tem dificuldade em inovar, foca mais os processos do que a estratégia. A criação e as inovações têm ficado mais a cargo de seus fornecedores e clientes.

O estrategista tem o perfil transformador, é mais flexível, criativo, tem mais visão de mercado e do macroambiente, ou seja, acaba quebrando mais paradigmas e aceitando maiores desafios.

Mas se o setor de commodities quiser agregar valor, deverá mudar o perfil de suas lideranças, passá-las de realizadoras para estrategistas, atitude que o elevará a outro patamar de liderança, aquele que predomina em seus fornecedores e clientes, cuja maioria está fora do País.

Essa é uma aposta necessária, pois o estilo de liderança define o formato das equipes, a cultura e os valores das organizações, o que significa que equipes inovadoras constroem empresas mais competitivas e mais lucrativas.

Interessante é o fato de pequenas e médias empresas terem mais facilidade para transformar suas lideranças de realizadoras para estrategistas, porque as grandes cultivam sistemas mais rígidos, têm estrategistas na cúpula; porém, predominam na grande base meros cumpridores de metas. 

Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia. [email protected]www.institutolatino.com.br

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