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O MAIOR DILEMA DOS POLÍTICOS: SER OU NÃO SER

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O célebre dilema existencial “Ser ou não ser” extraído do monólogo de Hamlet (Ato 3, Cena 1), de William Shakespeare, transcende a literatura e se aplica diretamente ao cenário político brasileiro.

 

A essência da frase reflete a escolha entre agir e se posicionar ou permanecer inerte diante dos acontecimentos — algo raramente observado na prática política nacional.

Ao buscarmos em Shakespeare uma analogia para o comportamento dos nossos políticos, identificamos dois modelos predominantes:

  1. A Opção de ser: o político de verdade

Escolher “ser” implica exercer a política em sua plenitude. Requer idealismo, coragem e compromisso com a coletividade. No caso dos executivos — prefeitos, governadores e presidentes — significa administrar para todos com honestidade e profissionalismo. Para senadores, representa possuir uma visão de Estado, elevando-se à condição de estadista. Deputados devem focar no desenvolvimento regional, e vereadores, nas necessidades locais. Contudo, os que escolhem essa trajetória enfrentam enormes dificuldades para se eleger, pois a política de verdade demanda renúncia de interesses pessoais em prol do interesse público.

2. A Opção de não ser: o político oportunista

A opção de “não ser” caracteriza a maioria. São aqueles que ocupam cargos públicos, mas não exercem a verdadeira política. Enxergam a função como instrumento de benefício próprio, evitam posicionamentos firmes, vivem em cima do muro e atuam sem propostas consistentes. Alimentam a ilusão no eleitorado e tratam o voto como moeda de troca por emendas e favores. Estes não possuem visão de Estado; agem movidos pelo populismo e oportunismo — e, paradoxalmente, têm mais facilidade de conquistar mandatos.

Reflexão final

É fundamental que o eleitor saiba reconhecer esses dois perfis. O verdadeiro político não vive o dilema do “ser ou não ser” — ele é, por essência, um agente transformador comprometido com o bem comum. Já quem hesita diante dessa escolha demonstra que não está preparado para o exercício pleno da política.

Hélio Mendes – Palestrante, consultor empresarial e político, autor dos livros Planejamento Estratégico Reverso e Gestão Reversa. Conselheiro certificado pelo IBGC e ex-Secretário de Planejamento e Meio Ambiente de Uberlândia/MG.

SUGESTÃO DE LEITURA: https://revistadiaria.com.br/artigos-e-opiniao/brasil-na-contramao-da-mudanca-geopolitica/

BRASIL NA CONTRAMÃO DA MUDANÇA GEOPOLÍTICA

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