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O que aprendemos até agora.

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Que o nosso presidente, as Forças Armadas, as Polícias Federal e Rodoviária têm respeitado a Constituição.

Que o Supremo faz o contrário do que deveria, não honrando nossa Carta Magna. Alguns ministros têm se comportado como ativistas, criando algo perigoso: a insegurança jurídica no País.

Que a maioria dos parlamentares eleitos utilizando o nome de Bolsonaro não apareceu nas manifestações, provando serem meros oportunistas – o que não é novidade nessa classe há algum tempo.

Que o povo acordou e não vai aceitar mais o desrespeito à Constituição, porque ela é a fonte dos direitos e deveres dos brasileiros. Respeitá-la significa direito à liberdade e à justiça.

Querem que acreditemos haver agora dois lados, um considerado como direita e outro, como esquerda; mas ainda não é assim. A maioria da população não tem consciência política e as ideologias estão sendo manipuladas por grupos ansiosos por chegar ao poder.

Acreditamos que o que está levando milhares de pessoas às ruas é mais do que protestar contra as eleições. Para as lideranças do País refletirem: os cidadãos estão mostrando que necessitam ser respeitados, algo que não acontece na sua plenitude desde o Descobrimento.

A questão maior não é se o processo do voto eletrônico é confiável, mas o que a população quer: ela não aceita o atual modelo. Os representantes precisam entender.

Uma coisa é parte do eleitorado ter escolha diferente em uma eleição – isso podemos considerar democracia. A outra é querer dividir os brasileiros – isso é imoral. Somos um só povo, que forma uma grande nação. E não podemos aceitar que tentem nos dividir.

Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia. [email protected]www.institutolatino.com.br

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