“Aquele que é justo, honesto, trabalhador, dorme nos braços de Morfeu.”
A paz de espírito pertence aos que vivem com integridade. Em contraste, há aqueles que, mergulhados na corrupção, na desonestidade e malverfação de recursos públicos, vivem atormentados, mesmo quando cercados de luxo.
O homem justo não precisa de riquezas ilícitas para se sentir completo. Seu valor está no caráter, na palavra mantida, no trabalho bem-feito, na consciência limpa. Ele dorme bem porque sua jornada diária não exige máscaras. Seus erros, quando existem, são reconhecidos e corrigidos, não encobertos. E assim, repousa nos braços de Morfeu, símbolo do sono tranquilo e da mente em paz.
Já o corrupto, mesmo cercado de poder, sente o peso da desonra. Vive temendo denúncias, investigações, julgamentos. Seus bens podem ser muitos, mas sua alma está hipotecada à mentira e ao egoísmo.
A má gestão dos recursos públicos não é apenas uma falha administrativa — é um crime contra os mais vulneráveis, um furto de dignidade. O corrupto, ainda que deite em lençóis finos, convive com a inquietação que nenhuma riqueza silencia.
Enquanto o justo constrói, o corrupto destrói. O servidor íntegro melhora vidas, enquanto o gestor desonesto condena comunidades inteiras à miséria. Escolas inacabadas, hospitais sem estrutura por falta de recursos, lixo nas ruas, transporte público caótico, estradas esburacadas — são frutos da má gestão que brota da ganância. E a sociedade paga essa conta. A corrupção não é um “desvio pontual”, mas uma ferida crônica que sangra o bem comum.
Vivemos tempos em que precisamos resgatar o valor da justiça e da honestidade como virtudes fundamentais. O verdadeiro líder não é o que ostenta, mas o que serve. Que cada cidadão — ao votar, ao fiscalizar, ao trabalhar — escolha estar entre os que dormem nos braços de Morfeu, e não entre os que, embora acordados, vivem à sombra da vergonha.
Cabe ao povo, aos Vereadores e aos deputados, fiscalizar os recursos e investimentos públicos. Caso contrário, “Morfeu” não lhes dará colo.

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