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OS SENADORES E O GDF EM 2022

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Entra semana, sai semana e as conversas políticas se complementam e se sobrepõem, muitos conversando com muitos, procurando caminhos mais favoráveis e menos espinhosos que desaguem em 2022 com sucesso.

Estratégias, cooptações, compras de apoio e até ideologias são literalmente negociadas onde somente os fins importam.

É nesse ambiente que as articulações fluem em todo o país, em especial na capital federal. Algumas ações concretas já são conhecidas e sinalizam tendências que podem orientar o eleitor mais consciente.

A Senadora Leila do Vôlei (Cidadania), em meio de mandato e, por isso, candidatíssima ao GDF, desfiliou-se do Partido Socialista Brasileiro – PSB e migrou para o Cidadania.

O PSB é partido reconhecidamente de esquerda, com histórico de parcerias e apoios ao PT e ao PCdoB. Já o Cidadania teve origem no Partido Popular Socialista – PPS, fundado por membros do antigo Partido Comunista Brasileiro – PCB.

Portanto, Leila trocou seis por meia dúzia e vai transitar nos limites da campanha da esquerda socialista/comunista, liderada para a campanha presidencial pelo ex-Presidente Lula (se a justiça eleitoral aceitar candidaturas de condenados em segunda instância).

A movimentação de Leila do Vôlei para o Cidadania, com único objetivo de se candidatar ao GDF, provocou a transferência da Deputada Federal Paula Belmonte (Cidadania), de ideologia liberal, que deve sair e se filiar a outro partido político (especula-se o PROS).

Já o Senador Reguffe (PODEMOS), em fim de mandato, se candidatará por necessidade, com possibilidade também de migrar para outro partido.

O PODEMOS se iniciou como Partido Trabalhista Nacional – PTN, agremiação familiar que, por instinto de sobrevivência, alterou o nome para PODEMOS, mantendo-se sem conteúdo ideológico.

Essa característica é condizente com a presença do Senador Reguffe, político insosso, cujas promessas de campanha se resumem a reduzir despesas de gabinete, fartamente divulgadas, mas sem expressiva produção parlamentar.

O Senador Izalci (PSDB), também em meio de mandato, será candidato ao GDF para manter ativo os contatos com seu capital político, mas não deve mudar de partido. Está na fase de observação, limitando-se a identificar e tentar aproveitar os possíveis equívocos dos adversários.

Sua articulação tem sido discreta, mas sua parceria com a Deputada Federal Paula Belmonte (Cidadania? PROS?), para Vice-Governadora ou para o Senado, parece ter crescente probabilidade, pois é estratégica e, se vitoriosa, representará êxito incomum para todos, principalmente para a família Belmonte (Luiz Belmonte é coordenador de sua campanha e primeiro suplente do Senador Izalci).

Enquanto isso, o Governador Ibaneis libera recursos, inaugura obras e usa a caneta olhando para 2022.

O cenário atual revela a necessidade de uma frente organizada e articulada para enfrentar o titular do GDF.

A esquerda Candanga percebeu a necessidade e se articula em Frente Ampla Progressista, agrupando partidos como PT, PSOL, PCdoB, PSB, PDT, PCB, PCO, PSTU, PV, UP, REDE, Cidadania e Solidariedade para concorrer ao GDF e garantir palanque ao seu candidato a Presidência da República.

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