OPINIÃO
Surge a informação, nada surpreendente, de que o partido Cidadania DF iniciou um processo de expulsão de sua Presidente regional, a Deputada Distrital Paula Belmonte, por, de acordo com a agremiação partidária, adesão a teses bolsonaristas.
Contextualizando, teses bolsonaristas significam, tanto para a direita, quanto para a esquerda, defesa da liberdade, defesa da família, defesa da democracia, defesa da propriedade, defesa da constituição, defesa do país.
Na realidade, esse conjunto de ideais independe do ex-Presidente Bolsonaro, pois é questão de princípio para todo patriota.
Nesse amplo conjunto estão as divergências entre a Deputada e seu atual partido e podem ser vistas à olho nu. Basta atentar para os quadros do partido no Distrito Federal, capitaneado pelo ex-governador e vice-presidente nacional da legenda Cristóvam Buarque.
Desnecessário qualquer esforço intelectual para identificar o enorme abismo entre os ideais de Paula Belmonte e do ex-governador.
Sob a tese de diferenças ideológicas, coesão partidária e busca pelos princípios “democráticos” o partido constrói fato para expulsa-la, mas não se deve tirar da pauta a ampliação do relacionamento partidário com a União, que um eventual redirecionamento em suas ações, por um freio de arrumação, pode ocasionar.
De todo modo, as convicções da Deputada Paula Belmonte incomodam, tiram a legenda da zona de conforto e acabam se tornando um estorvo para os objetivos do partido.
O cenário político do DF também sofrerá um rearranjo com o resultado, criando novos horizontes para a trajetória política da parlamentar e consolidando a personalidade do Cidadania.
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