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QUANDO O PAÍS NÃO TEM ESTRATÉGIA

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ARTIGO

HÉLIO MENDES

Quando o país não tem estratégia, dificulta para que setores e empresas desenvolvam um posicionamento estratégico. Isso nos permite afirmar que os governos (nos três planos) e a maioria das organizações nacionais não possuem estratégia sustentável. É o que acontece.

Não é demérito e nem falta de inteligência as empresas não terem visão de longo prazo, quando o macroambiente não proporciona informações seguras sobre o futuro do país. Mas, é um grave erro. O setor produtivo não pode esperar práticas contemporâneas por parte dos governos, pois estes têm obrigações que exigem ações como investimentos em saúde, segurança e infraestrutura – sendo que, nos países centrais, até essas questões já são repassadas ao campo empresarial.

No plano governamental, há críticas permanentes sobre a área estratégica estar no segundo escalão. Nos estados e municípios o fato se repete. Não temos área de inteligência para atender à demanda nacional, quando em outros países ela atua em seu próprio território e além dele – às vezes, até de forma pouco republicana.

Se o setor empresarial não começar a criar estratégias agressivas globais, elas virão de fora, como já está acontecendo, com a China investindo em áreas estratégicas no País: no curto prazo, ganhamos; mas no longo, só eles.

Hélio MendesConsultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia[email protected]www.institutolatino.com.br



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