Quem são os que não levam o Planejamento Estratégico a sério? São os que olham apenas para o seu setor, os que vivem mais dentro dos ambientes fechados e a maioria que atua na parte operacional, além dos que preferem não correr riscos. Estes administram com visão de curto prazo.
Mas não dá para aceitar. Num contexto no qual cresce o grau de incerteza, exige-se mais expertise do que antes, como também o envolvimento de mais pessoas na hora de fazer previsões, uma vez que não ter planejamento de longo prazo é de altíssimo risco.
Como fazer? O primeiro passo na elaboração da estratégia empresarial é analisar o macroambiente, atitude que permite uma visão ampla e de longo prazo. Em seguida, contextualizar, traçar objetivos estratégicos, metas e planos de ações para cada nível da organização. Por último, o mais difícil na maioria dos casos, por ser doloroso, é adequar a estrutura interna, algo que vai contra interesses de lideranças. Na maioria das vezes é preciso demitir os que não têm perfil para executar a nova estratégia com um estilo diferente de jogo.
Em um mundo globalizado, cujos mercados são cada vez mais voláteis em todos os sentidos, é necessário ter um bom planejamento e compreender na plenitude sua importância, bem como saber gerenciá-lo, o que demanda boas lideranças, boas equipes e informações estratégicas em tempo real.
As últimas mudanças no espaço mundial têm mais oportunidades do que ameaças para as corporações com equipes preparadas para se adaptar em cenários de muitas incertezas. É importante lembrar um preceito do estrategista Sun Tzu: “Toda batalha é vencida antes de ser travada”.
Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia. [email protected] – www.institutolatino.com.br