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SE O BRASIL MUDAR, MUITOS VÃO MORRER

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ARTIGO COM HÉLIO MENDES

É visível o que está acontecendo: algumas ONGs, certos líderes mundiais e até pseudobrasileiros tentam, nas redes sociais e nas mídias tradicionais, desgastar a imagem do Brasil em todos os sentidos, principalmente em relação ao meio ambiente e a questões sociais, com cobranças utópicas ou por conveniência.

É um enorme paradoxo, pois, ao mesmo tempo, organismos internacionais e a grande mídia reconhecem que o Brasil abastece de alimentos parte significativa do mundo. Entre muitos exemplos, podemos citar o da carne: a cada quatro bifes consumidos hoje no globo, um é do rebanho brasileiro. Mais: o Agronegócio precisa aumentar em 40% a produção nacional para atender à demanda mundial nos próximos anos.

Do outro lado temos pessoas trabalhando para inviabilizar o Agronegócio do País, colocando quem produz como vilão, quando deveriam ser tratados como heróis mundiais. Não podemos negar que há algo a melhorar. Muitos dos países que criticam, fazem isso para desviar o foco dos seus problemas internos, como a guerra contra as drogas – que nenhuma nação ainda conseguiu vencer, os conflitos no Oriente Médio, a guerra comercial entre Estados Unidos e China, a crise de liderança do presidente na França, o fluxo de imigrantes na Alemanha… cada um tem seus problemas, que serão resolvidos no seu tempo, mas ainda não foram.

O Brasil tem opção.

Pode mudar a sua matriz econômica, deixar a responsabilidade de alimentar o mundo, de fornecer minérios e muitos outros insumos essenciais, e optar por (só)!? se tornar o país do turismo, mostrando as belezas naturais que preservou ao longo do tempo, suas cidades históricas, suas lindas praias, seu carnaval e seu bom futebol; e focar a educação na área de tecnologia, como estão fazendo Índia, Coreia, Taiwan e Japão.

Se os brasileiros forem levados a tomar essa atitude, muitos no mundo vão morrer. Esse é um dos maiores paradoxos da história.

Hélio Mendes – Consultor de Estratégia e Gestão, professor da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, com curso de Negociação pela University of Michigan, Gestão Estratégica pela University of Copenhagen e Fundamentos Estratégicos pela University of Virginia – [email protected]

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