Enquanto o Governo do Distrito Federal – GDF e políticos candangos se articulam na tentativa de manter inalterado o atual modelo do Fundo Constitucional do Distrito Federal – FCDF, salvando recursos para setores vitais da capital, expoentes dos Poderes Executivo e Legislativo conversam para definir o futuro do turismo nacional.
No caso do FCDF, há toda uma movimentação da classe política brasiliense com foco exclusivo no combate a iminente e desastrosa perda financeira, movida não somente pelo futuro do Distrito Federal, mas também, e principalmente, pelos holofotes que o tema atrai.
A expectativa, como sempre, são atuações divulgadas e marketing adequado que culminem em votos.
Por outro lado, o turismo brasileiro também está em todos os jornais e telas de TV, pela relevância que a indicação de seu Ministro possa ter na aprovação do projeto de lei que formata o novo arcabouço fiscal, favorecendo o modelo desenhado pelo Poder Executivo e, por consequência, podendo impactar o jaboti do proposto FCDF.
A necessidade dessa negociação nasce de divergências sobre o responsávelpela anterior indicação no turismo e envolve o governo central e partido político já contemplado no loteamento da Esplanada.
Há sinalizações na mídia de que o executivo avança na redução das divergências e está próximo da decisão.
Contudo, nessa intensa articulação, não se percebe debates nem estão explícitos, pelo menos nas notícias veiculadas pela mídia e nos pronunciamentos de autoridades,objetivos e políticas públicas que contemplem o fomento e o direcionamento do turismo nacional.
Não se ouve falar em necessidades, nem em perspectivas para o turismo.
Certamente para o impulsionamento do setor, capacitação gestora dos postulantes e rigorosa análise de suas propostas determinarão a escolha do Ministro do Turismo.
