OPINIÃO
Não se sabe bem porque, mas parece que o Ministério Público resolveu limpar as mesas abarrotadas de processos e desencadeou uma intensa investigação sobre ilícitos administrativos em todo o Brasil.
A quantidade de investigações é obviamente proporcional à escalada de ilicitudes e, consequentemente, os maiores investigados são o Distrito Federal e o Rio de Janeiro.
No Distrito Federal, tem havido várias ações de busca e apreensão direcionadas aos secretários da Educação, de Mobilidade, de Saúde, nesse caso com prisão do Secretário, no Detran e também dirigido ao Presidente da Caesb. Essa movimentação policial abalou o clima político da capital federal e já há articulação para instalação de CPI na Câmara Legislativa do DF, com forte pressão popular, que pode culminar com impeachment do governador.
No Rio de Janeiro, os três principais candidatos à Prefeitura da capital estão sendo investigados pelo Ministério Público, com ações nas Secretarias de Agricultura do município e de Educação e Saúde do estado. A inevitável consequência dessas ações policiais é a deterioração do ambiente eleitoral, deixando o eleitor sem opção confiável.
Como a questão ética não é determinante nas escolhas dos partidos políticos, suas negligências morais oferecem excelente oportunidade ao eleitor para rejeitar partidos que apoiem ou se aliem a candidatos investigados.
É fato que o sistema político brasileiro carece de rigorosa higienização e o eleitor precisa se conscientizar de que é o principal agente profilático.
Lembre-se, votar em investigado é implorar para ser roubado.
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