BARRA DO PIRAÍ
ARTIGO
VEREADOR CÉZINHA
O surto de coronavírus aumentou exponencialmente os problemas de Barra do Piraí.
Ao marasmo econômico somou-se o medo do barrense de ter que enfrentar um surto epidêmico, tratado com extremo sensacionalismo pelo noticiário das TVs, com um deteriorado sistema de saúde municipal, insuficiente para atender minimamente a população barrense.
O pior é que as expectativas se confirmaram.
Mesmo com um surto não arrasador quanto anunciado, a saúde pública municipal tem se mostrado um fracasso.
Não é por falta de apoio financeiro que o desastre se apropriou da saúde de Barra do Piraí. Verbas foram disponibilizadas pelo governo federal, mas o que se vê são frequentes manifestações oficiais de marketing pelas redes sociais. E só.
Quando o barrense necessita de atendimento médico, ele é imediatamente transferido para Volta Redonda, Vassouras ou Valença, procedimento que compromete seriamente o apoio familiar e não faz sentido em sistema de saúde eficiente.
Nessas condições especiais que exigem performance, a população se sente completamente desamparada.
E tem mais. Desastre equivalente o prefeito provocou também na equivocada decisão sobre isolamento social. Não avaliou as características da atuação do vírus no município, com baixa taxa de mortalidade (dez óbitos em cem mil habitantes e período de quase três meses), e obedecendo cegamente ordens do Palácio Guanabara promoveu a estagnação da economia barrense.
Comércio, indústria e serviços foram impedidos de trabalhar, sem qualquer articulação com lideranças setoriais, culminando com inevitáveis reflexos no desemprego. Enquanto setor privado está proibido de operar, o setor público funciona, convenientemente em ano eleitoral.
As equivocadas decisões não param por aí. Dia 14 de maio passado, o Prefeito, com seu natural instinto ditatorial, publicou o Decreto Nº 43 com o objetivo de penalizar divulgação de supostas fakenews, cerceando a liberdade de expressão e tentando proteger de críticas, sua desqualificada gestão.
Barra do Piraí teve o azar de enfrentar um inesperado problema sob a coordenação de uma despreparada administração municipal.