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ADMITE-SE PESSOAS COM + 60 ANOS

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ARTIGO

ADMITE-SE PESSOAS COM + 60 ANOS

O etarismo, ou a discriminação baseada na idade, é um problema social e organizacional ainda relevante e que tem impactos significativos em algumas empresas.

Em uma sociedade onde a população está envelhecendo, e com indicadores de idade útil passando fácil dos 75 anos, fundamental se faz discutir a importância de ter essas pessoas ditas “idosas” nas empresas.

A presença destes profissionais com mais experiência e maduros pode ser benéfica para os negócios em visão global, promovendo diversidade, mudança de paradigmas, inovação e um ambiente de trabalho inclusivo.

A quebra de preconceitos, ou mesmo “rótulos” à idade, pode impulsionar o desenvolvimento das organizações e contribuir para uma cultura empresarial mais respeitosa e eficaz e de visão conceitual, onde experiências e maturidade são fatores essenciais.

Defendemos que o preconceituoso rótulo de “IDOSO” e/ou “MELHOR IDADE“, atribuído às essas pessoas com “+ de 60 anos“, seja substituído por outro conceito mais respeitoso e aceito por todos (temos sugestão SIM e será motivo de um próximo artigo. Aguardem.).

Os mais versados, são grandes líderes com capacidade de tomar decisões sábias, são muito éticos e extremamente preparados para resolver problemas, as mais diferentes situações e que por muitas vezes requerem conhecimento adquirido e experiência como até já nos referimos.

Convidamos empresários dos mais diferentes segmentos, gestores, autoridades, a refletirem no artigo ADMITE-SE ESTAGIÁRIO (republico abaixo), do Consultor e Palestrante Sr. Luiz Roberto Fava, que relembra as cenas do filme “Um Senhor Estagiário” (2015) onde “Ben Whittaker”, viúvo de 70 anos,  decide voltar ao mercado de trabalho, conquistando o respeito e admiração da principal executiva de uma startup de modas.

Boa reflexão, um abraço, Aluízio Torrecillas.

“Ao Senhor Todas as Honras e Glórias”

Aluízio Torrecillas | Especialista SR em Relações Institucionais, Corporativa e  Governamental. Gestor em Marketing, Ombudsman, Gestor de Conflitos, Humanista, Espiritualista. Revista Diária – www.revistadiaria.com.br | TikTok: @aluizio.torrecillas

 

ADMITE-SE ESTAGIÁRIO. 

Por Luiz Roberto Fava

Cenas do Filme Um Senhor Estagiário

No filme  “Um Senhor Estagiário”, estrelado por Robert De Niro e Anne Hathaway, somos apresentados à história de Ben Whittaker (interpretado por De Niro), um viúvo de 70 anos que decide voltar ao mercado de trabalho como estagiário em uma startup de moda liderada por Jules Ostin (interpretada por Hathaway).

Embora o filme tenha sido amplamente elogiado por abordar temas como inclusão e a valorização da terceira idade no ambiente de trabalho, há um aspecto importante que merece destaque: a subutilização da vasta experiência de Ben.

Desde o início, Ben demonstra ser um profissional altamente qualificado, com décadas de experiência em gestão e negócios. No entanto, apesar de suas habilidades e conhecimentos, ele é inicialmente tratado de maneira condescendente e suas capacidades não são plenamente reconhecidas. A empresa, focada em uma cultura jovem e dinâmica, parece hesitar em aproveitar as qualidades e a sabedoria acumulada por Ben ao longo dos anos.

Essa situação me faz lembrar de um vídeo muito engraçado, onde um estagiário, ao operar uma empilhadeira de terra, acaba causando uma série de estragos com a máquina. O contraste entre a competência subutilizada de Ben e a inexperiência do estagiário da empilhadeira é notável. Enquanto Ben poderia ter sido um recurso valioso desde o começo, o estagiário da empilhadeira claramente ainda tinha muito a aprender antes de assumir responsabilidades tão grandes.

A narrativa do filme estrelado por De Niro, embora envolvente e inspiradora, evidencia uma realidade comum em muitas organizações: a dificuldade de integrar e valorizar verdadeiramente os conhecimentos dos profissionais mais velhos. Ben, com sua paciência, discernimento e ética de trabalho, aos poucos conquista o respeito de seus colegas e superiores. Porém, isso ocorre de maneira gradual e, muitas vezes, seus conselhos e insights só são levados a sério após a ocorrência de problemas que ele já havia antecipado.

O filme lança luz sobre a importância de reconhecer e valorizar a contribuição dos profissionais mais experientes. Ao integrar essas vozes, empresas podem não apenas enriquecer seu ambiente de trabalho, mas também evitar erros e aprender com a sabedoria daqueles que já passaram por diversas situações no mundo corporativo.

“Um Senhor Estagiário” nos lembra que a inclusão vai além de simplesmente contratar pessoas de diferentes faixas etárias; trata-se de realmente ouvir, respeitar e utilizar o conhecimento que essas pessoas trazem consigo. Então, ao admitir estagiários para posições que requerem habilidades específicas, como operar uma empilhadeira, é crucial proporcionar treinamento adequado e reconhecer que experiência é um recurso inestimável.

A experiência de Ben Whittaker no filme e o desastroso estagiário da empilhadeira do vídeo nos mostram dois lados da mesma moeda: a necessidade de valorizar e preparar adequadamente os talentos em todas as fases da vida.

Luiz Roberto Fava. Consultor, Palestrante, Mentor, Liderança Espiritualizada.

SUGESTÃO DE LEITURA:   É NA ESCURIDÃO QUE CONSEGUIMOS VER AS ESTRELAS

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