BRASIL
CORONAVÍRUS
Decorridos 56 dias oficiais de Covid19 no Brasil, temos hoje, 23/04/2020, a seguinte fotografia:
INDICADOR | BRASIL | CHINA | EUA | ESPANHA | ITÁLIA | MUNDO |
ÓBITOS | 2.906 | 4.632 | 46.771 | 21.717 | 25.085 | 185.059 |
VARIAÇÃO DIÁRIA % | 6,0% | 0,0% | 3,8% | 2,0% | 1,8% | 4,1% |
TAXA DE LETALIDADE | 12,9 | 3,3 | 139,6 | 434,3 | 418,1 | 24,0 |
Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:
Óbitos: Número absoluto
Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje
Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes
Hoje, quinquagésimo sexto dia, a taxa de letalidade do Covid-19, no Brasil, se aproximou dos 13 óbitos por milhão de habitantes, enquanto o mundo chegou aos 24 óbitos por milhão de habitantes.
Variações diárias no número de óbitos continuam baixas.
São Paulo alcança 1.134 óbitos (39% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 490 (17%), ambos sem relevante alteração proporcional.
As curvas de óbitos acumulados e a de casos confirmados seguem seu curso normal, sem relevantes desvios.
CASOS E ÓBITOS ACUMULADOS
Contribuindo para acabar de vez com essa infundada histeria, o Brasil tem também alcançado altas taxas de recuperação. Segundo Worldometers, até 20 de abril a taxa de recuperação brasileira atingiu 56,5%, enquanto Espanha chegou a 40,2% e Canadá a 33,8%.
Olhando para os Estados, percebe-se enorme discrepância na comparação das taxas de letalidade do vírus entre os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
TAXAS DE LETALIDADE – ESTADOS SELECIONADOS
ESTADO | Nº DE ÓBITOS POR COVID-19 ATÉ 22/04/2020 | POPULAÇÃO (MILHÃO DE HABITANTES) | TAXA DE LETALIDADE (ÓBITOS/MILHÃO DE HABITANTES) |
SÃO PAULO | 1.134 | 46 | 24,6 |
RIO DE JANEIRO | 490 | 17 | 28,8 |
MINAS GERAIS | 47 | 21 | 2,2 |
DISTRITO FEDERAL | 25 | 3 | 8,3 |
Não resta dúvida sobre o êxito da reação do Estado de Minas Gerais ao efeito do vírus. Distrito Federal vem também apresentando razoável resultado, se comparado ao Rio de Janeiro e a São Paulo, ambos sob intenso holofote.
Entre as principais explicações para o sucesso mineiro no combate ao vírus estão a escolha de gestão técnica (em detrimento da gestão política) e o não uso político do Covid-19.
Enquanto alguns gestores se sobressaem pelos acertos, outros se imortalizarão pelos erros.
Barra do Piraí, município do sul do Estado do Rio de Janeiro, é exemplo de decisão equivocada. Município de cem mil habitantes que, em quase dois meses de Covid-19 registrou três óbitos, decretou, por ausência de liderança e incapacitação analítica, rigoroso isolamento horizontal.
Lógica esquizofrênica que trouxe, como imediata consequência, descomunal prejuízo à economia local.
Positivas expectativas no controle do Covid-19 vêm se acumulando diariamente, robustecidas ontem pelo novo modelo federal optando por um approach mais abrangente, levando em consideração a recuperação econômica; o estabelecimento de amostragem para a realização de testes para suportar as ações; a customização das diretrizes para os Estados e Municípios; a preparação do sistema de saúde para atendimento aos portadores de outras enfermidades e a eliminação da nociva componente política.
A reorganização vai além, com a construção do Programa PróBrasil (de recuperação econômica) e opção técnica para ocupar a Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, ambas as ações inserindo norte e governança, ausentes no modelo anterior.
Recuperação econômica do país na ordem do dia.
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