BRASIL
CORONAVÍRUS
DIÁRIO DO CORONAVÍRUS EM 18/04/2020
Decorridos 51 dias oficiais do Covid-19 no Brasil, temos hoje, 18/04/2020, a seguinte fotografia:
INDICADOR | BRASIL | CHINA | EUA | ESPANHA | ITÁLIA | MUNDO |
ÓBITOS | 2.171 | 4.632 | 37.175 | 20.002 | 22.745 | 154.716 |
VARIAÇÃO DIÁRIA % | 11,2% | 0,0% | 7,3% | 3,5% | 2,6% | 4,9% |
TAXA DE LETALIDADE | 9,6 | 3,3 | 110,9 | 400,0 | 379,1 | 20,1 |
Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:
Óbitos: Número absoluto
Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje
Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes
Hoje, quinquagésimo primeiro dia, a taxa de letalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassou os nove óbitos por milhão de habitantes, enquanto no mundo chegou aos 20 óbitos por milhão de habitantes.
Brasil e Espanha apresentaram ontem ligeira aceleração no número de óbitos, enquanto o mundo desacelerou significativamente.
O Estado com maior número de óbitos é São Paulo com 928 (43%), seguido do Rio de Janeiro com 341 (16%), ambos sem relevante alteração proporcional.
A curva de acumulação dos óbitos continua apresentando discreto crescimento, confirmando realidade muito distante da exagerada divulgação.
Provavelmente, com a nova coordenação do combate ao Covid-19, a apresentação de informações oficiais deverá ser mais objetiva, abandonando o formato de show.
Alguns municípios ensaiam a abertura da economia, trazendo alento aos empreendedores e aos profissionais. A nebulosidade artificialmente criada sobre a epidemia começa a se desfazer. Por outro lado, alguns outros estados, como São Paulo, por exemplo, prorrogaram a quarentena até meados de maio.
A liberdade para cada Estado definir suas ações de combate ao vírus, concedida pelo STF, é interessante e justa, pois cada Estado possui características próprias, porém deveria ser compulsoriamente acompanhada de responsabilização pelos resultados de suas escolhas.
A União não deveria arcar com irresponsabilidades claramente identificadas e localizadas.
Preocupa o posicionamento do Presidente da Câmara dos Deputados que, em defesa do projeto de socorro aos estados e municípios, revela não enxergar limites para o endividamento brasileiro.
Lógica assustadora.
Boa notícia para a área econômica veio do STF que aprovou a dispensa do aval de sindicatos para acordos trabalhistas durante o período de epidemia. A Medida Provisória volta a vigorar, porém aguardando tramitação no Congresso Nacional.