BRASIL

Decorridos 87 dias oficiais do Covid-19 no Brasil, temos hoje, 24/05/2020, a seguinte fotografia:

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de mortalidade: óbito/milhão de habitantes

Hoje, octogésimo sétimo dia, a taxa de mortalidade do Covid-19, no Brasil, alcançou 98 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial se manteve 44 óbitos por milhão de habitantes.

Variações diárias no número de óbitos continuam baixas, entre 0% e 1,5%, sendo que a variação brasileira se manteve em 5%.

São Paulo ontem alcançou 6.045 óbitos (27% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 3.905 (18%), Ceará com 2.308 (10%), Pernambuco com 2.144 (10%), Pará com 2.001 ( 9%) e Amazonas com 1.744 (8%).

Dos 22.165 óbitos registrados no Brasil, os seis estados acima mencionados participam com 18.147 óbitos, representando 82% do total.

Dos 22.165 óbitos, os outros 21 estados, mais o Distrito Federal, participam com 4.018 óbitos, representando somente 18% do total.

Das 347.398 pessoas contaminadas no Brasil, 142.587 (41%) foram curadas e 182.798 (53%) estão em acompanhamento, sem risco de morte, consolidando 94% de recuperados no país.

No Brasil, para cada 15 pessoas infectadas, 14 pessoas são curadas ou colocadas fora de perigo. Considerando subdimensionado o número de infectados, a real relação acima é consideravelmente maior.

A média de óbitos dos últimos três dias revela tendência de queda, exceto para o Brasil que apresentou ligeiro crescimento.

EVOLUÇÃO DE ÓBITOS POR COVID-19 – MÉDIA DE 3 DIAS

Novamente, convém esclarecer que no caso do Brasil, em especial, a enorme maioria de óbitos é ocorrida a mais de três dias, elevando falsamente a tendência da curva.

Os atrasos nas notificações municipais e estaduais estão multiplicando por 10 os registros diários de óbitos e desvirtuando análises sobre a evolução do vírus.

O resultado de qualquer surto depende do nível de resposta que o país apresenta para o seu combate. O caso do Covid-19 no Brasil vem apresentando consequências díspares ainda não avaliadas e, por isso, de difícil entendimento.

Alguns Estados da Federação, mesmo com o idêntico tratamento em todo o país, apresentam resultados muito ruins, enquanto outros têm o vírus sob absoluto controle.

Revista Diária selecionou, no Grupo I, Estados que ainda precisam de soluções e, no Grupo II, Estados que não necessitariam nem de isolamento rigoroso.

TAXA DE MORTALIDADE DE ESTADOS SELECIONADOS – GRUPO I

TAXA DE MORTALIDADE DE ESTADOS SELECIONADOS – GRUPO II

Conjunto de Estados do Grupo I possui taxa de mortalidade 13 vezes superior a do Grupo II, discrepância que não deveria ser vista com normalidade.

Qual seria a causa de tamanha diferença? Por que Covid-19 resolveu por preferências tão explícitas?

Avaliação científica sobre esse desequilíbrio seria fundamental, pois diferenças políticas entre os dois Grupos, não deixam dúvidas sobre a inclinação do vírus.

GRUPO I PRECISA SEGUIR O EXEMPLO DO GRUPO II

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