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DIÁRIO DO CORONAVÍRUS E HOJE: QUARTA-FEIRA, 22/04

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BRASIL

CORONAVÍRUS

Decorridos 55 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 22/04/2020, a seguinte fotografia:

INDICADORBRASILCHINAEUAESPANHAITÁLIAMUNDO
ÓBITOS2.7414.63245.06321.28224.648177.780
VARIAÇÃO DIÁRIA %5,9%0,0%5,9%0,0%2,2%3,8%
TAXA DE LETALIDADE12,23,3134,5425,6410,823,1
Fonte: Our World in Data

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes


Hoje, quinquagésimo quinto dia, a taxa de letalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassou os 12 óbitos por milhão de habitantes, enquanto no mundo chegou aos 23 óbitos por milhão de habitantes. Estreitas variações nos óbitos diários são uma constante.

São Paulo alcança 1.093 óbitos (40% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 461 (17%), ambos sem relevante alteração proporcional.

O gráfico a seguir demonstra, tanto para casos confirmados quanto para óbitos por Covid-19, comportamento normal e em fase descendente, com pico ocorrido na 16ª semana epidemiológica.

CASOS POR SEMANA EPIDEMIOLÓGICA

Fonte: Ministério da Saúde

A curva de óbitos acumulados não segue a de casos confirmados, como já esperado, pois a maior parte da população será contaminada, porém óbitos só ocorrerão em casos especiais, normalmente em associação a outras comorbidades (cardiopatia, doença renal, pneumopatia, diabetes, etc.).


A visível diferença entre as duas curvas (gráfico abaixo) se explica pelo sucesso na cura dos contaminados e, principalmente, pela baixa letalidade do vírus.

CASOS E ÓBITOS ACUMULADOS

Fonte: Ministério da Saúde

Dos 43.079 casos confirmados de coronavirus até ontem no Brasil, mais da metade (56,5%) se recuperaram.


A curva de óbitos por Covid-19 no Brasil (gráfico abaixo) sugere retração, com o início da esperada inflexão.

EVOLUÇÃO DOS ÓBITOS (MÉDIA SEMANAL) CONFIRMADOS POR COVID-19

Fonte: Our World in Data

Todas as informações oficiais refletem o declínio nos indicadores de óbitos do Covid-19, excetuando-se a contaminação que continuará sua irreversível caminhada.


Nem só de desastres vive o uso criminoso do Covid-19.

Netflix, por exemplo, cresceu o dobro do esperado durante a quarentena e conquistou novos 16 milhões de assinantes no primeiro trimestre.

Em crise de demanda, o preço do petróleo despencou, afetando profundamente diversas economias. No Brasil, o Estado do Rio de Janeiro será o mais prejudicado, pela eterna dependência de seus royalties.

Desindustrializado, desprovido do agronegócio, corrompido, inseguro, acéfalo e desesperançado, o previsível Estado do Rio de Janeiro caminha célere para a insustentabilidade.

Quanto ao Coronavirus, até agora, os dados oficiais têm mostrado que não se justificam a paranoia das medidas restritivas, nem a espetacularização na divulgação do vírus.


CORONAVÍRUS: Atualmente, não há uma vacina para prevenir o Coronavírus (COVID-19). Continue a se proteger para evitar a propagação da doença. ORIENTAÇÕES: Lavar as mãos frequentemente por no mínimo 20 segundos com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel – Cobrir o nariz e a boca com um lenço ou o cotovelo ao tossir/espirrar – Evitar contato próximo (mínimo um metro de distância) com pessoas, mesmo saudáveis. Ao sair, leve luvas e máscaras dupla, descartáveis. Use-as. O VÍRUS NÃO TEM PARTIDO POLÍTICO.


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