BRASIL
CORONAVÍRUS
OPINIÃO
DIÁRIO DO CORONA VIRUS em 27/03/2020
Ainda em elevada taxa de tratamento ideológico do Corona vírus, o Brasil enfrenta a epidemia com estimulantes resultados comparativos.
Decorridos 30 dias oficiais de Covid19 no Brasil, temos hoje, 27/03/2020, a seguinte fotografia:
BRASIL | MUNDO | |
INFECTADOS | 2.902 | 537.787 |
RECUPERADOS | 6 | 124.564 |
ÓBITOS | 77 | 24.145 |
POPULAÇÃO | 225 MILHÕES | 7,7 BILHÕES |
Fonte: covidvisualizer.com
Dos 77 óbitos no Brasil, 58 (75%) ocorreram no estado de São Paulo, 9 (12%) no Rio de Janeiro, 3 (4%) em Pernambuco e 3 (4%) no Ceará.
No Brasil, o número de óbitos representa 2,6% dos infectados (taxa de letalidade) e 0,000034% da população. Como a aplicação dos testes não alcança 100% da população, não há dúvida de que o número de infectados é consideravelmente maior, reduzindo significativamente a taxa de letalidade (hoje em 2,6%) do vírus no Brasil.
No mundo, o número de óbitos se mantém em 4,5% dos infectados (taxa de letalidade) e 0,00031% da população. A recuperação no mundo se mantém ao redor de 1/4 dos infectados.
De ontem para hoje o crescimento no número de infectados alcançou 16% e de óbitos 30%. O perfil dos óbitos indica, como esperado, homens cardíacos acima de 60 anos, seguido de enfermidades como diabetes e asma.
Nesse primeiro mês de controle do Covid19, os óbitos no Brasil causados pelo virus atingiram 2,5 por dia. Óbitos por câncer, por exemplo, registram 605 por dia, segundo dados oficiais do INCA. Com óbitos diários 242 vezes superiores ao Covid19, o câncer, doença temida por todos, não foi capaz de parar o país.
O protocolo dessa epidemia exige cuidado especial com os idosos, rigor na higienização de todos e capacitação hospitalar.
Overdose preventiva já está distribuindo injustificados efeitos colaterais, penalizando a população. Farta divulgação nos meios de comunicação revela demissões em massa em todo o país, abrangendo bares, restaurantes, lanchonetes, empresas de transporte coletivo, montadoras de automóveis, setores têxtil, calçadista, agronegócio, frigoríficos, curtumes, siderúrgico, petroquímico, construção civil, etc.
O poder público precisa devolver, imediatamente, a possibilidade de sobrevivência a economia brasileira. O Brasil não pode parar!