BRASIL
DIÁRIO DO
Decorridos 69 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 06/05/2020, a seguinte fotografia:
INDICADOR | BRASIL | CHINA | EUA | ESPANHA | ITÁLIA | MUNDO |
ÓBITOS | 7.958 | 4.633 | 72.284 | 25.613 | 29.315 | 258.962 |
VARIAÇÃO DIÁRIA % | 8,0% | 0,0% | 3,3% | 0,7% | 0,8% | 2,5% |
TAXA DE LETALIDADE | 35,3 | 3,3 | 215,7 | 512,3 | 488,6 | 33,6 |
Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:
Óbitos: Número absoluto
Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje
Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes
Hoje, sexagésimo nono dia, a taxa de letalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassou os 35 óbitos por milhão de habitantes, ultrapassando taxa de 33,6 registrada no mundo.
A taxa de letalidade brasileira continua representando menos de 10% das apresentadas por Espanha e Itália, por exemplo.
Variações diárias no número de óbitos continuam baixas, sendo que somente o Brasil mantém alterações na faixa dos 8%.
São Paulo ontem alcançou 2.851 óbitos (36% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 1.123 (14%), Ceará com 795 (10%), Pernambuco com 749 (9%) e Amazonas com 649 (8%).
Os cinco estados acima mencionados respondem por 77% dos óbitos ocorridos por Covid-19 no Brasil.
O gráfico abaixo representa os óbitos confirmados e informados diariamente, independente do dia de ocorrência.
Alta registrada no dia de ontem (ver gráfico) é falsa (o valor no gráfico não foi corrigido para manter o conceito).
A tendência de queda continua, pois ocorreram 25 óbitos no dia de ontem. Os 575 restantes ocorreram em dias anteriores, mas foram confirmados ontem.
Mais uma vez, é falsa a informação divulgada ontem de recorde com 600 óbitos.
Acumulando as informações de casos e óbitos, o gráfico abaixo mostra aumento dos casos (o que é esperado) e desaceleração nos óbitos.
EVOLUÇÃO DE CASOS E ÓBITOS POR COVID-19 NO BRASIL
A curva brasileira se assemelha às curvas italiana, espanhola e francesa, porém em patamar muito inferior, como mostra o gráfico abaixo.
EVOLUÇÃO DE ÓBITOS POR COVID-19 EM PAÍSES SELECIONADOS
O Brasil ultrapassou a Alemanha em número de óbitos e está muito abaixo dos resultados de França, Espanha e Itália, sendo muito mais populoso do que esses quatro países. O vírus não mostra, no Brasil, o poder letal apresentado nesses outros países.
Suécia decidiu soberanamente não fazer isolamento e enfrentar o vírus utilizando a estratégia da imunidade coletiva. Inexplicavelmente, essa decisão está incomodando a “comunidade internacional” e até a Organização Mundial da Saúde – OMS comunicou ao governo sueco que é “imperativo” impor restrições.
Avaliando resultados, Imperial College, de Londres, iniciou acompanhamento e comparação com a performance da estratégia do Reino Unido, que segue a orientação da OMS e usa o modelo restritivo.
Até 11 de abril, o levantamento (gráfico abaixo) mostra a decisão acertada do governo sueco.
Além do acompanhamento, o estudo britânico desenvolveu modelo matemático para, utilizando dados atuais, prever possíveis impactos futuros no uso de estratégias alternativas.
Segundo o modelo, a imunidade coletiva da Suécia promoverá resultado abaixo de 18 óbitos por 100 mil habitantes, menor do que os 26 óbitos por 100 mil habitantes alcançados pelo Reino Unido.
Segundo o modelo, a estratégia sueca é exitosa.
A análise termina afirmando que muitas pessoas perguntarão, um dia, se valeu a pena destruir a economia e restringir as liberdades civis e pagar alto preço por algo que poderia ser tratado de outra forma, bem mais moderada. E conclui:
Ainda há tempo para reverter o estrago?
Atuação do Ministério da Saúde registra radical evolução na estratégia de combate ao vírus.
Enquanto o Ministro anterior vestia o colete do SUS e fazia discurso político para as câmeras de TV, o atual se paramenta e leva para o front da batalha, como fez em Manaus nesse domingo, uma equipe médicos, técnicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos, biomédicos, EPI’s e respiradores para avaliar, orientar, enfrentar e solucionar o problema.
Ministério da Saúde resgata sua credibilidade.
Diversos países, como também Estados e municípios brasileiros, iniciaram flexibilização da quarentena.
Alguns por decisão da administração oficial, outros por “indisciplina” da população, que percebeu a inconsistência das medidas e, na ausência de bom senso administrativo, resolveu tomar as rédeas de sua própria existência.
O uso político do vírus provocou perda de credibilidade dos gestores públicos e resultou em inusitada reação da população por seus direitos.
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CORONAVÍRUS: GRUPOS DE RISCO
Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comorbidades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.
CONTINUE A SE PROTEGER PARA EVITAR A PROPAGAÇÃO DA DOENÇA
Lavar as mãos frequentemente por no mínimo 20 segundos com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel – Cobrir o nariz e a boca com um lenço ou o cotovelo ao tossir/espirrar – Evitar contato próximo (mínimo um metro de distância) com pessoas, mesmo saudáveis. Ao sair, leve luvas e máscaras descartáveis. Use-as.
O VÍRUS NÃO TEM PARTIDO POLÍTICO.
CORONAVÍRUS: Atualmente não há uma vacina para prevenir o Coronavírus (COVID-19).