BRASIL
DIÁRIO DO CORONAVÍRUS
Decorridos 76 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 13/05/2020, a seguinte fotografia:
INDICADOR | BRASIL | CHINA | EUA | ESPANHA | ITÁLIA | MUNDO |
ÓBITOS | 12.461 | 4.633 | 83.425 | 26.920 | 30.911 | 293.226 |
VARIAÇÃO DIÁRIA % | 6,9% | 0,0% | 2,0% | 0,6% | 0,6% | 1,9% |
TAXA DE LETALIDADE | 55,4 | 3,3 | 249,0 | 538,4 | 515,2 | 38,1 |
Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:
Óbitos: Número absoluto
Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje
Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes
Hoje, septuagésimo sexto dia, a taxa de letalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassou os 55 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial ultrapassou os 38 óbitos por milhão de habitantes.
Variações diárias no número de óbitos continuam baixas, sendo que a variação brasileira aumentou para 7%.
São Paulo ontem alcançou 3.949 óbitos (32% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 1.928 (15%), Ceará com 1.280 (10%), Pernambuco com 1.157 (9%) e Amazonas com 1.098 (9%).
Dos 11.653 óbitos registrados no Brasil, os cinco estados acima mencionados participam com 9.412 óbitos, representando 75% do total.
Dos 12.461 óbitos, os outros 21 estados, mais o Distrito Federal, participam com 3.049 óbitos.
Cenários diferentes exigem tratamentos diferentes.
O Brasil mostra eficiência na recuperação, pois está com 177.589 pessoas contaminadas, das quais 72.597 (40,9%) foram curadas e 92.593 (52,1%) estão em acompanhamento, sem risco de morte, consolidando 93,0% de recuperados no país.
Não há dúvida sobre a baixa letalidade do Covid-19.
Novo configuração gráfica divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que os óbitos continuam apresentando queda diária.
Demora na confirmação cria área azul de óbitos anteriores que, quando distribuídos por seus dias de ocorrência mantém a tendência de queda.
Avaliação nos registros de óbitos gerais em cartórios mostra pouca variação nos quatro primeiros meses de 2018 a 2020. Os resultados apresentam queda nos óbitos de 2018 para 2019, aumento de 2019 para 2020 e números equivalentes para 2018 e 2020.
ÓBITOS GERAIS MENSAIS REGISTRADOS NOS CARTÓRIOS
MÊS | 2018 | 2019 | 2020 |
Janeiro | 103.602 | 102.165 | 102.853 |
Fevereiro | 89.155 | 86.160 | 86.299 |
Março | 98.698 | 91.567 | 98.344 |
Abril | 100.849 | 100.078 | 103.632 |
TOTAL | 392.304 | 379.970 | 391.128 |
Em 2020, março foi o mês que mais contribuiu para elevar os óbitos.
Comparando com a curva de óbitos do Ministério a Saúde, verifica-se que não foi Covid-19 o responsável por esse crescimento, pois a curva demonstra que, em março, óbitos pelo vírus estavam no início e que houve relevante aumento de óbitos por Covid-19 em abril, quando os números dos cartórios registram pequeno crescimento (cerca de 3%).
Conclusão: Covid-19 não explica a variação no número total de óbitos de 2019 para 2020.
Outra avaliação apresenta o gráfico abaixo considerando a média diária (3 dias) de óbitos por Covid-19 no Brasil, que mostra queda, comportamento equivalente ao de diversos países, onde o pico do surto já ocorreu.
ÓBITOS DIÁRIOS POR COVID-19 – MÉDIA DE 3 DIAS
O uso da média de 3 dias, não elimina, mas reduz as discrepâncias provocadas pelos atrasos nas confirmações da causa mortis.
Avaliações de hoje reforçam o entendimento de que há queda nos óbitos por Covid-19, recomendando flexibilização nas medidas restritivas, onde couber e sob protocolo sanitário.
A crise econômica advinda de equivocadas medidas administrativas está se tornando uma perigosa incógnita.
Pré-candidatos a prefeito deveriam iniciar avaliação de cenários alternativos com vistas à identificação de políticas públicas capazes de alavancar a economia municipal.
O trabalho de inteligência será tão complexo quanto a imprevisibilidade que se anuncia. Aguardar a posse para iniciar a avaliação, não é a melhor escolha.
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CORONAVÍRUS: GRUPOS DE RISCO
Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comorbidades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.
CONTINUE A SE PROTEGER PARA EVITAR A PROPAGAÇÃO DA DOENÇA
Lavar as mãos frequentemente por no mínimo 20 segundos com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel – Cobrir o nariz e a boca com um lenço ou o cotovelo ao tossir/espirrar – Evitar contato próximo (mínimo um metro de distância) com pessoas, mesmo saudáveis. Ao sair, leve luvas e máscaras descartáveis. Use-as.
O VÍRUS NÃO TEM PARTIDO POLÍTICO.
CORONAVÍRUS: Atualmente não há uma vacina para prevenir o Coronavírus (COVID-19).