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DIÁRIO DO CORONAVÍRUS: QUINTA-FEIRA, 02/04

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BRASIL

CORONAVÍRUS

OPINIÃO

DIÁRIO DO CORONAVÍRUS EM 02/04/2020

Decorridos 35 dias oficiais de Covid19 no Brasil, temos hoje, 02/04/2020, a seguinte fotografia:

INDICADORBRASILCHINAEUAESPANHAITÁLIAMUNDO
ÓBITOS2443.3125.1109.38713.15548.289
VARIAÇÃO DIÁRIA %20,7%0%25,9%3,7%5,8%11,6%
TAXA DE LETALIDADE1,02,315,4187,7219,26,2

Fonte: covidvisualizer.com


Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes


A progressão do Covid19 no Brasil continua apresentando inexpressiva taxa de letalidade, representando 1 óbito para cada 1 milhão de habitantes. De ontem para hoje, o número de óbitos cresceu 20% no Brasil, resultado que pode parecer elevado, porém é preciso considerar que incide sobre parca base.

Surpreendem os quadros apresentados por Espanha, Itália e, agora, EUA, principalmente se compararmos com Shangai que, com 25 milhões de habitantes e a 700 Km de distância de Wuhan, apresenta somente 6 óbitos causados pelo Covid19. O modelo de combate ao coronavirus utilizado por Shangai precisa ser profundamente estudado e urgentemente aplicado em todo o planeta.

No terceiro trimestre de 2019, a economia brasileira apresentava acelerado crescimento, com expansão nos investimentos e no consumo, resultando em crescimento de 1,1% do PIB e gerando expectativa de 2,2% para 2020.

Ao surgir, nos final de 2019 em Wuhan, na China, o Covid19 se espalhou pelo mundo e se tornou oportunidade para a imprensa divulgá-lo apocalíptico e causar desastre econômico e desespero nas populações.

O resultado não poderia ser bom. Governos estaduais e municipais se apressaram em demonstrar apreço nunca visto pelos seus eleitores e, como prova dessa benquerença, decretam quarentena para todos, independente de necessidade comprovada, e promovem a estagnação da economia. O país que tentava correr, agora caminha de marcha a ré.

Por decretos, a economia brasileira entra em recessão e a expectativa de crescimento de 2,2% cai para -0,5% e o desemprego que perdia força, recrudesceu em fevereiro para 11,6%, atingindo 12,3 milhões de pessoas, e deve ganhar peso pelo avanço das demissões e pela epidemia de falências. 

As previsões não poderiam ser razoáveis e o país precisa retornar ao trabalho o mais rápido possível.



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