BRASIL
DIÁRIO DO CORONAVÍRUS
Decorridos 77 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 14/05/2020, a seguinte fotografia:
INDICADOR | BRASIL | CHINA | EUA | ESPANHA | ITÁLIA | MUNDO |
ÓBITOS | 13.240 | 4.633 | 85.197 | 27.104 | 31.106 | 298.442 |
VARIAÇÃO DIÁRIA % | 6,2% | 0,0% | 2,1% | 0,7% | 0,6% | 1,8% |
TAXA DE LETALIDADE | 58,8 | 3,3 | 254,3 | 542,1 | 518,4 | 38,7 |
Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:
Óbitos: Número absoluto
Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje
Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes
Hoje, septuagésimo sétimo dia, a taxa de letalidade do Covid-19, no Brasil, se aproximou de 59 óbitos por milhão de habitantes, enquanto a taxa mundial se aproximou de 39 óbitos por milhão de habitantes.
Variações diárias no número de óbitos continuam baixas, sendo que a variação brasileira caiu de 7% para 6%.
São Paulo ontem alcançou 4.118 óbitos (31% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 2.050 (15%), Ceará com 1.389 (11%), Pernambuco com 1.224 (9%) e Amazonas com 1.160 (9%).
Dos 13.240 óbitos registrados no Brasil, os cinco estados acima mencionados participam com 9.941 óbitos, representando 75% do total.
Dos 13.240 óbitos, os outros 21 estados, mais o Distrito Federal, participam com 3.299 óbitos.
Cenários diferentes exigem tratamentos diferentes.
O Brasil mostra eficiência na recuperação, pois está com 188.974 pessoas contaminadas, das quais 78.424 (41,5%) foram curadas e 97.402 (51,4%) estão em acompanhamento, sem risco de morte, consolidando 93,0% de recuperados no país.
Não há dúvida sobre a baixa letalidade do Covid-19.
Universidade de Washington, EUA, acompanha a evolução do vírus no mundo e, nos próximos dois gráficos, sua avaliação para o Brasil mostra:
EVOLUÇÃO E ESTIMATIVA DE CONTAMINAÇÕES DIÁRIAS E TESTES
– a contaminação estimada é muita mais elevada do que a confirmada;
– estima-se que a contaminação esteja próxima do pico.
EVOLUÇÃO E PROJEÇÃO DOS ÓBITOS DIÁRIOS
– a desaceleração nos óbitos diários não está registrada nesse gráfico porque utiliza informações do Ministério da Saúde que agregam óbitos não confirmados e ocorridos em datas anteriores;
– apesar dessa distorção, é importante observar que o pico estimado não será muito superior aos óbitos atuais;
– se dados corretos forem utilizados, toda a curva se deslocará para patamar consideravelmente inferior.
Da mesma forma que político utiliza a palavra mágica “democracia” para justificar todos os seus atos, político nomeado para o Ministério da Saúde usa a palavra “ciência” para suportar suas decisões, sejam elas razoáveis ou não.
Assim foi aqui, assim foi na Grã-Bretanha.
DOIS MODELOS DE COMBATE AO VIRUS
Grã-Bretanha | Suécia |
Lockdown | Do Nothing |
Pico do surto em abril | Pico do surto em abril |
Óbitos 0,04% | Óbitos 0,03% |
Economia travada | Dano mínimo na economia |
Desemprego dobrado | Desemprego estável |
Enquanto a Grã-Bretanha optou pelo isolamento radical, a estratégia sueca fez um mix da ciência do bom senso com a ciência sanitária e alcançou excelente resultado para o país.
Constante sinalização nas avaliações internacionais, mostra que o impacto do Covid-19 no Brasil não tem sido tão forte quanto nos EUA, Itália e Espanha, mas de dimensões tais que permite controle dos aspectos sanitários, sem abandonar a economia à própria sorte.
Esse conceito levou o Ministério da Saúde a elaborar Plano de Diretrizes de Isolamento Social, de caráter orientativo, utilizando estratégia de gestão de risco como um dos instrumentos para tomada de decisão, mas não obteve êxito na sua apresentação aos Conselhos de Saúde estaduais e municipais, que não aceitam debater modelos ou flexibilização de isolamento.
A eles, só o isolamento interessa, submetendo, inaceitavelmente, o brasileiro ao tratamento político de questão sanitária.
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CORONAVÍRUS: GRUPOS DE RISCO
Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comorbidades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.
CONTINUE A SE PROTEGER PARA EVITAR A PROPAGAÇÃO DA DOENÇA
Lavar as mãos frequentemente por no mínimo 20 segundos com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel – Cobrir o nariz e a boca com um lenço ou o cotovelo ao tossir/espirrar – Evitar contato próximo (mínimo um metro de distância) com pessoas, mesmo saudáveis. Ao sair, leve luvas e máscaras descartáveis. Use-as.
O VÍRUS NÃO TEM PARTIDO POLÍTICO.
CORONAVÍRUS: Atualmente não há uma vacina para prevenir o Coronavírus (COVID-19).