BRASIL

CORONAVÍRUS

Decorridos 63 dias oficiais de Covid-19 no Brasil, temos hoje, 30/04/2020, a seguinte fotografia:

Os indicadores relacionados no quadro possuem as seguintes unidades:

Óbitos: Número absoluto

Variação diária: Variação percentual entre o número total de óbitos registrados até ontem e até hoje

Taxa de letalidade: óbito/milhão de habitantes

Hoje, sexagésimo terceiro dia, a taxa de letalidade do Covid-19, no Brasil, ultrapassou os 24 óbitos por milhão de habitantes, enquanto o mundo se aproxima dos 28 óbitos por milhão de habitantes.

Variações diárias no número de óbitos continuam baixas, sendo que somente o Brasil apresenta alterações na faixa dos 8%.

São Paulo ontem alcançou 2.247 óbitos (41% do Brasil), seguido do Rio de Janeiro com 794 (14%), Pernambuco com 538 (10%), Ceará com 441 (8%) e Amazonas com 380 (7%). Os cinco estados acima mencionados respondem por 80% dos óbitos ocorridos por Covid-19 no Brasil.

O acompanhamento diário dos óbitos revela curva descendente, conforme evidencia o gráfico abaixo, mesmo com agregação de óbitos anteriores.

CRONOLOGIA DOS ÓBITOS POR COVID-19 NO BRASIL

Lembremo-nos de que 865 óbitos (16%) estão sob investigação.

Avaliação de 29/04/2020 da Universidade de Singapura adia o fim da epidemia no Brasil, transferindo 97% da contaminação de 01/06/2020 (divulgado ontem) para 06/06/2020.

A reavaliação promoveu elevação no pico da contaminação, postergando os eventos vindouros. Atraso de cinco dias pode parecer irrelevante, mas causará transtorno na recuperação da economia.

Por outro lado, a concentração da epidemia em cinco Estados da Federação deveria direcionar o foco do combate ao vírus nesses Estados. Especialmente São Paulo e Rio de Janeiro, ambos responsáveis por 55% da epidemia no Brasil, merecem parceria e acompanhamento mais rigoroso de suas ações, com a finalidade de garantir produtividade.

Contudo, considerando que o Poder Judiciário definiu entes federativos como únicos responsáveis pelas medidas de controle, a União se transformou em simples repassadora de recursos do contribuinte.

Decisão que destruiu a governança, reduziu a eficácia e estimulou a corrupção.

Preocupantes notícias já revelam gigantescos superfaturamentos, especialmente em construção de hospitais de campanha e aquisição de respiradores.

Sob estado de calamidade pública, a população se torna refém das autoridades.

A heterogeneidade nas características dos Estados orienta ações personalizadas; flexibilizações onde rigor é desnecessário e medidas de austeridade onde o efeito do vírus se mostrar intenso.

De todo modo, boa notícia vem com a perspectiva de 97% da transmissão do vírus (fim da epidemia) se materializar na primeira semana de junho, conforme prevê avaliação da Universidade de Singapura.

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CORONAVÍRUS: Atualmente não há uma vacina para prevenir o Coronavírus (COVID-19).

CONTINUE A SE PROTEGER PARA EVITAR A PROPAGAÇÃO DA DOENÇA

 Lavar as mãos frequentemente por no mínimo 20 segundos com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel – Cobrir o nariz e a boca com um lenço ou o cotovelo ao tossir/espirrar – Evitar contato próximo (mínimo um metro de distância) com pessoas, mesmo saudáveis. Ao sair, leve luvas e máscaras descartáveis. Use-as. 

O VÍRUS NÃO TEM PARTIDO POLÍTICO.

CORONAVÍRUS: GRUPOS DE RISCO

Pessoas acima de 60 anos se enquadram no grupo de risco, mesmo que não tenham nenhum problema de saúde associado. Além disso, pessoas de qualquer idade que tenham comorbidades, como cardiopatia, diabetes, pneumopatia, doença neurológica ou renal, imunodepressão, obesidade, asma, entre outras, também precisam redobrar os cuidados nas medidas de prevenção ao coronavírus.

CORONAVÍRUS: CARTILHA DA MULHER

https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2020-2/abril/cartilha-orienta-mulheres-durante-a-pandemia-do-coronavirus/MulheresCOVID19.pdf/